Óbvio que o único motivo que me levou a querer assistir 57 Segundos foi a presença de Morgan Freeman. Ele é importante, mas aparece pouco, aparições excelentes, mas poucas e eu já sabia que ia ser assim. Geralmente quando acontece isso eu quebro a cara e o filme é terrível, o maior nome só faz uma pontinha. Mas aqui não foi o caso, o filme se sustenta muito bem mesmo sem ele em cena o tempo todo.
A história é bem interessante e foi muito bem desenvolvida, 1h30 de duração que te prendem do começo ao fim. Tudo bem que acertei os pontos principais da história e a grande revelação feita no final, mas novamente a culpa é minha por assistir coisas demais, tenho certeza de que o filme vai surpreender muita gente.
A tecnologia é algo fantástico não é mesmo? O mundo em que vivemos hoje é cheio de coisas incríveis, mas as que são mostradas nos filmes e ainda não existem ou talvez nunca venham a existir são coisas que olha… rapaz, que perigo viu. O poder é tentador demais e o poder de mudar as coisas então nem se fala, mas não darei spoilers, vejam e tirem suas conclusões com relação a isso porque enquanto assistia eu já pensei em várias situações que poderia usar o que tem no filme.
As atuações são muito boas, todo o elenco se saiu bem, Josh Hutcherson deu conta do recado, pegou o filme no colo e chamou de seu. Mas claro, que teve a ajuda de Lovie Simone, Greg Germann, Bevin Bry, Sammi Rotibi e do Deus Morgan Freeman (eu chamo de Deus desde que ele foi Deus em Todo Poderoso com Jim Carrey).
O ponto forte do filme é aquela eterna luta entre as grandes indústrias farmacêuticas e suas vítimas, mas aqui a coisa foi levada para um lado bem mais tecnológico.
O filme é baseado em conto chamado Lúcifer! (que fiquei super curioso para ler) escrito em 1969 pelo britânico E. C. Tubb (Edwin Charles Tubb), que é autor de mais de 140 livros e 230 contos.
Se você gosta de um bom suspense com ficção envolvendo tecnologia, 57 Segundos é uma ótima opção de passatempo, vale muito a pena conferir.