A Matriarca

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O filme "A Matriarca" é repleto de pessoas com corações partidos que se encontram pra sofrer juntas

Previsível, com resoluções apressadas e pouco críveis – se bem que um ser humano normal tem atitudes pouco críveis, e gente carente é pior, então bora acreditar que acontece. Mas no final morri de chorar mesmo assim, e é isso, funciona.

Começo dizendo que é um drama familiar. Quem não vive um, quer dizer, gosta de um, não é mesmo? Em A Matriarca, temos o encontro de três gerações que preferiram viver separadas e o destino acabou forçando a retomada dos laços: a matriarca, Ruth (Charlotte Rampling), seu filho Robert (Marton Csokas) e o neto Sam (George Ferrier) vão todos morar na casa de Robert, em uma idílica área na Nova Zelândia.

A avó, que mora na Inglaterra, chega para passar um tempo ali, e Robert pega o filho no internato pra conhecer a avó. Já conseguiu sentir o clima aqui? Ninguém gosta de ninguém.

Aí em uma escapulida do pai, o neto se vê obrigado a passar tempo com essa senhora ranzinza, que quebrou a perna porque estava embriagada. Eles se estranham no começo, mas logo se identificam e o resto é história.

Este conto de terror familiar (ah, não deixa de ser, a situação beira o bizarro quando esses praticamente estranhos se reúnem) vai aos poucos ficando leve, divertido, mas ainda sim dramático e meloso. Fórmula do sucesso de um domingo à tarde chuvoso com pipoca.

As atuações são excelentes, principalmente da matriarca e do neto, que rendem excelentes cenas juntos. E o filme funciona, com todas as suas clichezices e tal. Não tem como um drama familiar não ser assim.

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