Genera+ion

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Genera+ion passa longe das tragédias e dos bullyings para dar espaço a um grupo de adolescentes cheios de carisma

Toda geração precisa de uma série para chamar de sua, é por isso que o movimento dos serviços de streaming em reviver grandes clássicos ou criar novos clãs do zero está tão em alta nas plataformas. Acontece que ao criar esses novos universos, o grande desafio é acertar o tom de equilíbrio entre momentos icônicos, atender a demanda de informação responsável para mentes que funcionam como uma esponjinha e acertar na porcentagem dramática. Um exemplo disso é o novo Gossip Girl, original HBO Max, que continua o legado de Blair, Serena e sua turma numa trama nova que tenta se encaixar naquele espetáculo que exala soberba e poder. O problema é que a série se entregou a galhofa sem conseguir atingir esse equilíbrio citado, pelo menos até então.

Nesse nicho em que existem séries como a excelente Eu Nunca… da Netflix e Euphoria da HBO, abriu-se um espaço para uma grata surpresa que é Genera+ion, mais uma produção original HBO Max que vem cheia de carisma. Seguindo os moldes de Skins, uma série que ditou comportamento em meados de 2007, o roteiro consegue encontrar o melhor tom possível para superar sua antecessora em termos de não parecer tão séria, a ponto de levar situações absurdas numa atmosfera cômica e muitas vezes ambígua, assim como os adolescentes. Isso não quer dizer que se exime do peso das problemáticas, mas quando a gente fala de adolescentes tudo é muito intenso e urgente, coisas que claramente são um exagero.

A gente começa a entender, logo no primeiro episódio, a dinâmica de uma escola que tenta se encaixar nessa nova política de gêneros, protestos, lugares de fala, formas de se expressar de maneira saudável e entendimento das discussões sobre minorias mais recorrentes. Isso se torna uma burocracia logo de cara, no mesmo nível de decidir sobre um evento escolar, excursões pedagógicas ou organização de um campeonato de esporte interno. A inserção dessa cultura de enxergar os novos valores adquiridos tem espaço até para snacks veganos em reuniões de pais, o que também gera polêmica para os mais conservadores. Nesse encaixe que mescla a escola como organização, os pais como alicerces perdidos nesse turbilhão de novas possibilidades, até mesmo sexuais dos filhos, e principalmente o uso intenso dos celulares e aplicativos, dão a cara de uma geração interessante de assistir.

Com uma escolha de casting impecável, a série conta a história de uma turma muito diversa, entre gays, latinos, não-binários, asiáticos e afro-americanos para lidar justamente com essas situações num mundo muito mais confortável do que antigamente. Hoje falar abertamente sobre sexualidade ainda é um tabu sim, porém não é mais algo que não aparece, afinal com as redes sociais e a competição por atenção acabaram abrindo o leque para criação de conteúdo justamente nessas frentes por qualquer pessoa com um celular hoje em dia. A aceitação está longe de ser ideal, mas fica claro na série que essa evolução acompanha o que a gente vê por aí. Mas o que pode travar um pouco a experiência de assistir aos episódios são as partes que colocam um holofote na imaturidade de ter a internet como crença ou em criar valores muito subjetivos para soluções simples, além da forma como esses adolescentes conversam e falam. Isso pode ser bem irritante para quem não vive num ambiente como aquele.

Em 16 episódios, que poderiam muito bem ser apenas 10, o texto acaba pesando a mão em alguns pontos que dispersam a trama central e não contribuem para o desenvolvimento de muita coisa que poderia ter uma atenção maior e acaba tentando agradar todos os personagens com tempos de tela iguais, sendo que os maiores destaques são, sem dúvida, Justice Smith como Chester e os gêmeos Naomi e Nathan, vividos por Chloe East e Uly Schesinger. Porém como grande trunfo, a série aposta 100% em seu elenco e em uma montagem inteligente dos episódios e também esquece o bullying como tema óbvio e encara o que tem além disso na vida desses jovens e como eles lidam com suas questões familiares principalmente, conseguindo ainda tocar em feridas como suicídio e gravidez de uma forma completamente nova, ainda retroceda quando permite e dá um aval positivo ao uso excessivo de droga como recreação, sem mostrar outros lados desses hábitos que causam adicção. De qualquer forma, a experiência é válida, assim como os looks de Chester e a trilha de Britney Spears no quarto episódio que realmente dá o gás para a série alavancar.

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