Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles

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"Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles" é uma ficção sofrível e sem nada de interessante

“Eles estão mortos, eu estou aqui” murmura o sargento ajudante interpretado por Aaron Eckhart através de um maxilar cerrado, referindo-se aos companheiros mortos no Afeganistão no momento mais fraco de “Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles”. Esta história de invasão alienígena, pseudo-épica, consegue dessa maneira a proeza de fazer a destruição de Los Angeles parecer tediosa.

Com um roteiro ridículo, cuja apresentação dos personagens já deixa claro os sobreviventes, e cenas de ação mal dirigidas, esse mash-up de “Platoon”, “Falcão Negro em Perigo” e “Tropas Estelares”, tinha tudo para ser um dos filmes mais divertidos do ano, pelo menos até aqui.

Em vez disso, os longos trechos maçantes, alguns efeitos ruins e muita câmera na mão, transformam a experiência em praticamente insuportável, em um mundo pós o excelente “Distrito 9”. Comparações são necessárias.

Se lá, em “Distrito 9”, as analogias políticas eram grandes, aqui tudo não passa de um vislumbre. Se lá, os personagens eram densos, aqui são mais rasos do que um pires.

Se for para termos filmes de “Invasão do Mundo” como esse, ficamos com o que já existe. Resta torcer para que fiquemos sem continuações do tipo: “Batalha de Nova York”, “Batalha de Londres”, ou até mesmo “Batalha do Rio de Janeiro”, provavelmente protagonizada pelo Capitão Nascimento.

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