A tentativa de fazer um filme com várias camadas, uma história de superação, crescimento, aceitação acabou ficando superficial em todos os rumos que tentou seguir. A impressão que deu foi que atiraram para todos os lados ao invés de focar em uma narrativa e desenvolvê-la bem, da forma que foi feito você acaba ficando com três narrativas sendo que nenhuma delas foi desenvolvida realmente bem.
Sem assistir trailer e apenas com as informações da sinopse logo no começo quando tem uma revelação importante eu achei que o filme mudaria completamente o rumo, que a coisa ia engrenar de tal forma e o mistério/suspense prometido iria tomar conta da tela muito mais do que o drama. Infelizmente não foi o que aconteceu e nem mesmo o drama foi bem desenvolvido.
No começo do filme enquanto falavam sobre o jardim, plantas, a história dos jardins, como gosto e tenho várias plantas gostei bastante e estava bem interessante. Mas quando pararam de focar nas plantas e focaram nas pessoas o filme começou a perder minha atenção. De bom passou para regular e na meia hora final de regular passou para ruim mesmo.
Nem mesmo a boa atuação de Joel Edgerton conseguiu tornar o filme interessante. Sigourney Weaver serviu de armadilha para atrair os fãs. Ela aparece pouco, mais uma das narrativas que ficou devendo desenvolvimento e Quintessa Swindell fez o que pode, nada que mereça muito destaque porque sua personagem também não teve o desenvolvimento que precisava.
Pela duração do filme acabou não valendo a pena. Tinha potencial, mas se tornou cansativo e sem graça. Eu não gostei, mas tenta aí, quem sabe você gosta.