Madame Durocher

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“Madame Durocher”: Cinebiografia da primeira mulher no Brasil a receber um título oficial de parteira

Aqui vão algumas informações rápidas sobre o filme:

  1. É uma cinebiografia.
  2. Estreou no Festival Varilux de Cinema Francês.
  3. Dirigido por Dida Andrade e Andradina Azevedo.
  4. A história se passa no século XIX.

Qual a história de “Madame Durocher”?

Baseado em fatos reais, o filme conta a história de uma jovem francesa que, apesar das tragédias pessoais, luta contra o preconceito para se tornar a primeira mulher parteira reconhecida como membro da Academia Imperial de Medicina. Uma produção que reúne as vencedoras do prêmio de melhor atriz no festival de Cannes: Sandra Corveloni, no papel de Madame Durocher, e Marie-Josée Croze, interpretando sua mãe.

Uma luta de resistência

O filme mostra Marie, uma jovem francesa que enfrenta barreiras para construir sua carreira como parteira, e dar voz aos seus ideais. Por se tratar de um filme que busca representar um ponto de vista, o de Marie, é compreensível que a câmera esteja sempre próxima da personagem, transmitindo como a personagem pensa, fazendo o espectador sentir suas dificuldades com intensidade.

Essas dificuldades se escalonam uma após a outra em um roteiro que pontua como a nossa sociedade do século XIX era machista e preconceituosa. Aliás, ela continua sendo machista e preconceituosa, e por isso o filme consegue conversar de maneira atual com o público. De certa forma, a luta de Marie é a luta de muitas mulheres ainda hoje.

Vale a pena ver “Madame Durocher”?

Por se tratar de uma biografia, o filme não se prende em temas desnecessários ou emotivos demais. Ele é direto ao ponto, o que pode deixar algumas pessoas mais curiosas a respeito da personagem.

A fotografia e a edição são muito bem trabalhadas, o que garante a qualidade do filme. De modo geral, Madame Durocher é um bom filme. Além de entreter, resgata a memória de uma mulher que foi extremamente importante para nossa história. Marie abriu portas e permitiu que outras mulheres seguissem seu caminho.

Nunca é demais conhecer nossa própria história, por isso digo que vale a pena ver Madame Durocher.

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