O Dublê

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"O Dublê": Explosões, risadas e romance na medida certa

Não bastasse o hype de Ryan Gosling e Emily Blunt no ano passado com seus personagens Ken e Kitty (putz, veja esta abertura de Saturday Night Live com a dupla divulgando o filme para dar boas risadas) em Barbie e Oppenheimer, agora temos a duplinha como Colt Seavers e Jody Moreno em uma comédia romântica de ação (eu tentei pensar em como descrever isso, e acho que assim é justo) bem show, já dando spoiler desta resenha: O Dublê, dirigido por David Leitch, que já nos trouxe pérolas como Trem-Bala, Deadpool 2 e o meu preferido, Atômica.

Quando coloquei a palavra “romântica” ali grudadinho com comédia não foi pra te desencorajar de ir no cinema não, tá? O foco não é o romance, mas tem, vamos deixar claro desde já, assim você não é pego de calça curta no cinema – vi uma porção de marmanjos desconcertados no cinema quando fui ver o filme, mas a maioria porque não estava esperando por aquilo. Mas o lance em “O Dublê” é que tudo é muito bem dosado, e não cansa. O filme tá muito divertido e cheio de explosões e provas de fogo para o nosso dublê.

O filme é para ser uma adaptação da série dos anos 1980 chamada Duro na Queda (no português não temos o paralelo, mas em inglês o filme tem o mesmo nome da série, The Fall Guy). Mas assim, como a maioria das pessoas que vão assistir o filme nem era nascida na época (e eu tinha pouco mais de 5 anos e não lembro), nem vamos tocar nesse assunto – a não ser pela aparição dos personagens principais da série em um determinado momento do filme, que foi uma super homenagem! Mas vale só mencionar que o Colt Seavers da série desvendava crimes enquanto trabalhava como dublê – que é o que nosso Colt Seavers vai fazer no filme 😀

Eu amei a maneira como Colt Seavers, mais conhecido por ser o dublê de um cara super famoso chamado Tom “idiota” Ryder (Aaron Taylor-Johnson, aspas adicionadas pela autora da resenha), faz seu papel: cheio de hormônios, dando pulos e caindo, sempre com o polegar em riste pra mostrar que tá tudo bem, mas ao mesmo tempo sensível e apaixonado por Jody, que é foda, determinada e muito inteligente.

Eu acho bacana, pois esse não é mais um filme de ação que quero passar longe, pois transborda testosterona e falta personagens femininas que me cativem (pois normalmente elas não tem nem falas, só são bonitas e estão lá para serem salvas). E o mais legal é que além de Jody ainda tem outra personagem, a Gail Meyer (Hannah Waddingham), a produtora do filme, que vai fazer de tudo para defender seus interesses (isso é sensacional, adoro ver mulheres assim em filme!). E também tem Dan Tucker (Winston Duke), chefe dos dublês e amigão de Colt,

E falta falar de uma coisa, o roteiro! Bem amarradinho pra um filme de ação-comédia-romance, e com falas excelentes! Eu desatei a rir e muito depois de umas pérolas, algumas homenageando filmes, tirando sarro de outros. O filme é completo. Vai te fazer rir, ficar tenso, se divertir, torcer pelo casalzinho, rir mais um pouco. Filme pra ver mais de uma vez e aproveitar os detalhezinhos que pipocam rápido demais pra pegar todos de uma vez.

Então bora comprar a pipoca e se divertir horrores!

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