Oz – Mágico e Poderoso

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"Oz: Mágico e Poderoso" volta no tempo para contar a história do famoso Mágico de Oz

Hollywood vive um momento de crise. Não sabemos se financeira ou criativa. Nos últimos anos, a grande maioria dos lançamentos ou são refilmagens, sequências ou prequências, talvez por medo de arriscar, monetária ou criativamente. E é o caso desse “Oz: Mágico e Poderoso”, que volta no tempo para contar a história do famoso “Mágico de Oz” do longa original, quando chegou na terra fictícia do título.

É bacana retornar a esse mundo que embalou gerações através de “sessões da tarde” ou “cinemas em casa”. Mas ao mesmo tempo o filme não se justifica. O ritmo é outro, o tempo é outro. Se no original de 1939 toda a inocência e cantoria convenciam, aqui a inocência soa forçada. Há malícia e forçação ao longo do filme todo.

Somos forçados a gostar de um macaco voador porque ele carrega a valise do mágico pra cima e pra baixo. Somos forçados a gostar de uma boneca de porcelana porque na sua primeira cena ela estava com suas perninhas quebradas. Somos forçados a gostar do mágico embora ele seja um mulherengo inveterado.

Toda essa forçação tem que ter um lado positivo ou o longa seria uma total perda de tempo. Então, o design de produção e fotografia são lindos, enquanto a execução de alguns efeitos soam lindos outros nem tanto (como no recente “O Hobbit”).

O trio de bruxas (Mila Kunis, de “Amizade Colorida” e “TED” – Rachel Weisz, de “360” – Michelle Williams, de “Sete Dias com Marylin”) junto com o mágico (James Franco, de “Planeta dos Macacos – A Origem”) parecem se divertir nos seus papéis. O que não é suficiente para vender o filme.

De qualquer forma, o filme de Sam Raimi (da trilogia “Homem-Aranha”) num todo combina muito mais com o estilo “Disney de ser” do que a adaptação de “Alice no País das Maravilhas” produzida por Tim Burton para o estúdio em 2010.

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