Drácula – A História Nunca Contada

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Em se tratando de filme de vampiro, se o fator de comparação for a saga Crepúsculo então Drácula: A História Nunca Contada é um bom filme. Mas se a comparação for com Entrevista com Vampiro ou Deixa Ela Entrar, o filme tem muito com que aprender.
Drácula é exatamente o que foi vendido no trailer: um visual arrebatador, efeitos estupendos, figurino e direção de arte dignos de Oscar e cenas de ação grandiosas. Nada diferente do que se espera de um blockbuster do gênero. Mas só o trailer já é melhor em qualidade do que o produto final.
A ideia é humanizar o “vilão” como fizeram com Malévola. Mas há uma grande diferença na trajetória de ambos, afinal Malévola tem a intenção de ser um filme infantil. Drácula, por sua vez, deveria almejar um pouco mais de sangue e sedução, que são os principais elementos de filmes do gênero.
O diretor tem um bom elenco em cena, mas subaproveita os mesmos com uma série de diálogos piegas e erra a mão ao cortar as cenas de ação tão freneticamente (para não mostrar sangue) que não nos deixa entender em alguns momentos o que está acontecendo na sequência em tela. Além disso, o vilão de Dominic Cooper não convence.
Talvez um diretor mais experiente não se deixasse levar pelas decisões do estúdio e conseguiria mascarar melhor as falhas do filme.
Em dado momento Drácula diz que em certas situações as pessoas precisam de monstros ao invés de heróis. No caso desse filme, nem um herói o salvaria do fracasso. Seria esse o começo do universo cinematográfico de monstros almejado pela Universal?

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