Exorcistas do Vaticano

Onde assistir

Não sei vocês, mas adoro filmes sobre exorcismo. O Exorcista é um que me tira o sono até hoje (quem aguenta aquele guria girando a cabeça 360º?), gostei muito de O Exorcismo de Emily Rose (bem feitinho, convincente) e de A Invocação do Mal também (que contém cenas de possessão). E aí vem Exorcistas do Vaticano. Cara, vou confessar, nem assisti ao trailer antes de cair de paraquedas no cinema. Fui na fé e na coragem. E o filme até que não é de todo ruim. Follow me, pls 🙂

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O filme acompanha Angela Holmes, que quase decepa o dedo cortando uma fatia de seu bolo de aniversário, vai parar no hospital e boom!, de repente está possuída pelo cramunhão em pessoa. Ok, não aconteceu tão rápido assim, e o dedo cortado não teve nada a ver com a coisa (quem sabe? Cuidado redobrado de agora em diante…). Mas a história é essa mesma. E depois que a garota fica possessa, Padre Lozano (Michael Peña), um pároco local, contata o Vaticano e o cara que espanta o coisa-ruim, Cardeal Brunn, vai até a garota pra ajudar também. E no final… (BEEEEEEP). E é isso.

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Mas e o filme é bom?, você me pergunta. É e não é. Até agora não consegui decidir. O filme é clichezento que dói. Tem momentos que você fica se perguntando se aquilo tá mesmo acontecendo, ou se você de repente entrou na sala errada, porque o filme tá parecendo mais uma comédia pra tirar sarro de filme de terror. Por exemplo, no filme, o pai e o namorado da garota Angela ficam disputando sua atenção. Geeeente, para. Desperdiça menos tempo abordando um tema que não vai dar em lugar algum e trabalha mais o passado da guria, sua história (que no final parecem fazer a diferença). Mas tem momentos que você prefere pensar que não é cliché não, o diretor é um cara tão incrível que decidiu prestar uma homenagem a algum filme de terror antigo. Assim, os pássaros batendo nas vidraças não são cliché, não! São uma homenagem a Os Pássaros, do Hitch. E o padre, chegando para realizar o exorcismo, e colocando um chapéu na cabeça um pouco antes de descer do táxi, não é cliché, gente! Por favor! É uma brilhante lembrança à figura do padre em O Exorcista (colou?).

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Alguns pontos positivos (sim, eles existem, não desista ainda do filme!): o filme tem um clima de anos 1980-1990 (não sei porque, mas pensei em filmes com o Steven Seagal), trilha sonora que me lembrou um pouco aquele lance meio indígena de O Iluminado, e, tirando o desnecessário, a história é ok. Apesar das explicações para os resultados do exorcismo serem superficiais, eu gostei muito da inovação aí no final (se não for ver o filme, pelo menos veja o final, sacumé?). E os sustinhos (lembra da nossa teoria dos sustinhos? Entregou sustinhos, ganhou pelo menos um prêmio de participação neste mundo de muitos filmes de terror) estão lá! Dei uns bons pulos na cadeira do cinema, fiquei com nojinho uma porção de vezes (ah, aquele maldito dedo quase decepado), e medo em algumas outras. E assombrada no final. Se você tiver algum conhecimento sobre a Bíblia (principalmente sobre o capítulo mais divertido, o Apocalipse), vai curtir ainda mais a história. Ah, e também curti muito o começo do filme, com menção a histórias reais, fatos, fotos, vídeos, áudios. Você não tem certeza do que é real e o que não é (momento manipulação lindo!).

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E aí? Ah, o filme é assistível. Não é incrível, surpreendente, mas que filme de terror consegue essa façanha hoje em dia? Tá complicado! Então quer um conselho? Compra uma pipoca (mista, com doce embaixo), um refri bem grandão, e de quebra um pacote de minhocas ácidas, e vai. Vai com fé. Pelo menos você vai apertar a mão do gato/gata, comer pipoca e se divertir. Vai por mim 😉

Nota:

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