No Limite

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"No Limite" é raso e deixa as emoções para as cenas de perseguição

Muita ação e motoristas com incríveis habilidades automobilísticas dentro uma trama que envolve crime, drama e um pouco de romance, soa familiar? É de se esperar que uma fórmula que já deu certo com Velozes & Furiosos algumas vezes seja recontada em outros filmes. Hollywood funciona assim e esse é o caso de No Limite.

Os irmãos Foster (Scott Eastwood, de Esquadrão Suicida, e o praticamente estreante Freddie Thorp) levam a vida no limite, praticando roubos de carros de luxo. Os dois tem tudo sob controle, não falta talento nem a ousadia para praticar os crimes, porém, em algum ponto algo ia dar errado. É no roubo de um Bugatti 1937 que a dupla se vê com sérios problemas, pois o dono do item é o mafioso Jacomo Morier (Simon Abkarian, de O Julgamento de Viviane Amsalen). Em troca de suas vidas eles tem uma semana para roubar algo de valor inestimável para talvez se verem livres de ameaças: o precioso carro do rival de Morier, uma Ferrari 250 GTO1962.

Mais do mesmo é tudo que se pode esperar de No Limite. Ainda que os atores despertem um pouco a curiosidade, principalmente no caso de Scott Eastwood que herdou o olhar cerrado do pai (Clint Eastwood) e interpreta o mais velho dos irmãos, ainda falta algo mais.

O roteiro não ajuda em nada, é muito raso, deixa a emoção do filme para as cenas de perseguição, de luta, para os closes nos carros. O Dodge 6 da coleção do mafioso Jacomo, por exemplo, é autêntico e pertenceu a Al Capone.

É um filme divertido mas não passa muito disso, mesmo que a maioria das cenas externas tenha ganhado o charme de Marselha e a cena final, Paris.

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