Romance à Francesa

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Emmanuel Mouret (A Arte de Amar) dá o tom de Romance à Fracesa já nas primeiras cenas da comédia francesa.
O novo filme do ator/roteirista/diretor francês inicia com uma cena que caracteriza seu personagem Clément. Ele está sentando num parque ao lado de seu filho, tentando convencê-lo a parar de ler e ir brincar com as outras crianças. Mas o menino está muito envolvido em seu romance para ser incomodado com algo tão banal quanto uma brincadeira no parque.
01Caprice
A partir daí, Mouret dá o tom de uma comédia leve que é até repleta de clichês, mas bastante charmosa apesar de diversas cenas “pastelão”.
Clément conquista o coração da famosa atriz Alicia Bardery (Virginie Efira, de 20 Anos + Jovem, também no festival: leia a resenha aqui) a qual idolatra. Porém, a coisa fica ainda mais interessante quando ele conhece Caprice (Anaïs Demoustier, de A Três Vamos Lá, também do festival: leia a resenha aqui). A jovem senta ao lado de Clément no teatro um dia, e logo diz a ele que é uma estranha coincidência que ambos tenham sentado próximos em várias ocasiões anteriores – e isso é apenas o começo da campanha feroz de Caprice para travar algum tipo de conexão com Clément.
02Caprice
Assim começa esta comédia romântica divertida que evidencia o fato conhecido de que Mouret é o Woody Allen francês. Em outras palavras, o diretor faz comédias inteligentes sobre os caprichos do amor, sexo e relacionamentos que levantam questões intrigantes, sem se aprofundar sobre qualquer um dos temas abordados.
De diversas maneiras, Romance à Francesa é como uma comédia da velha guarda. O romance é fantasioso ao extremo e as piadas físicas beiram o pastelão. Enquanto isso, muitos poderão achar a personagem de Demoustier pouco realista e até irritante, mas se você se deixar levar pelas sensações do filme esquecerá destes detalhes e se divertirá com uma trama leve e despretensiosa.
Nota:

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