Ted, o original de 2012, não é o tipo de filme que necessariamente teria uma continuação, não fosse pelo sucesso de público (aproximadamente $549 milhões de bilheteria) e crÃtica que obteve.
Ted 2 acaba não sendo tão divertido quanto o anterior, em grande parte por perder o elemento surpresa do primeiro filme, mas mesmo assim consegue arrancar algumas risadas “baseadas” em humor negro.
Mark Wahlberg (Os Suspeitos) está de volta como John, junto com o diretor e co-roteirista Seth MacFarlane (criador do seriado Uma FamÃlia da Pesada) e que também empresta a voz para o urso do tÃtulo.
O urso boca suja está agora casado com Tami-Lyn (Jessica Barth, de Agente 86), mas seu relacionamento de um ano está paralisado e para tentar mudar isso o casal adota um bebê, mas é quando as autoridades entram em cena e declaram Ted uma propriedade, não uma pessoa.
Essa situação deixa Ted desempregado, ele tem seu casamento anulado, e é quando ele e John buscam ajuda de uma advogada viciada em maconha (por isso das aspas na palavra baseadas ali no segundo parágrafo).
As disputas legais que se seguem são absurdas, ultrajantes, mas surpreendentemente envolventes. E ao longo do caminho MacFarlane consegue até fazer algumas piadas progressistas — sobre os direitos civis e o casamento gay, por exemplo — mas faz, obviamente, da maneira mais ofensiva possÃvel, bem ao jeito de ser de Uma FamÃlia da Pesada.
As piadas são erráticas e muita das referências culturais são centradas nos EUA. Mas basta você entender um pouco da cultura norte-americana para se divertir novamente com esse ursinho de pelúcia politicamente incorreto.
Nota:
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