Desde que LEGO começou sua empreitada pelo universo da 7ª arte, tivemos dois filmes que mostraram como uma história pode ser literalmente contada peça por peça em grande estilo. Agora, novos heróis estão prontos para entrar em cena, mas talvez as expectativas em relação a esse novo longa estejam altas demais.
Tudo o que o vilão Garmadon mais quer é conquistar a cidade de Ninjjago, para isso, ele passa dia após dia em seu covil, num vulcão próximo a cidade, planejando seus ataques. Não importa o quanto ele se esforce, Ninjago é protegida por um grupo de ninjas equipados com grandes armas tecnológicas que frustram cada uma de suas tentativas. Um dia, o líder do grupo, o ninja verde Lloyd, entra em um impasse sentimental com Garmadon. O vilão, além de ser seu grande inimigo é também seu pai, e Lloyd está determinado a mostrar quão magoado se sente por ter sido abandonado por ele. No meio dessa briga, o ninja verde acaba causando um mal maior do que qualquer coisa que Garmadon pudesse inventar, e agora, precisará partir em uma jornada de autoconhecimento em busca de uma solução para esse problema.
Diferente de seus antecessores, LEGO Ninjago – O Filme tem algumas particularidades que o afastam um pouco da franquia. O filme abusa do seu lado comédia, e se em algumas cenas isso é completamente aceitável e se enquadra na história, em outras parece um pouco forçado. É o que faz pensar também se essa é ou não uma trama que vai agradar um público além do infantil, pois nos outros casos saber um pouco mais sobre os personagens do que se vê no cinema (como a história do Batman por exemplo) concedia ao filme um toque especial, e agradava mais de um público.
Apesar de alguns detalhes, assistir um cenário animado construído com as peças ainda soa como novidade, e é impossível não se divertir.
