Incrível como cachorros realmente podem se meter em aventuras e enrascadas com a mesma intensidade. Com o grupo de As Aventuras de Ozzy, não é nada diferente.
Ozzy é um cachorrinho com a vida ganha: tem uma casa onde morar e uma família que o ama. Porém, uma viagem para o Japão obriga que o grupo se separe, e o melhor lugar onde Ozzy pode esperar por eles é em um spa para cães. Mas o que parecia ser a opção mais segura para a família revela ser um verdadeiro pesadelo quando Ozzy descobre que o spa é apenas um disfarce para uma prisão para cachorros. Mesmo com todas as dificuldades, ele não vai desistir do plano de rever sua família, nem abandonar seus novos amigos.
Ver personalidades típicas de uma história como essa “vividas” por animais é a parte mais interessante do filme, além de algumas cenas que parecem referências diretas a filmes não animados.
Há um São Bernardo interpretando o diretor da prisão, uma série de Dobermans e outros cachorros de grande porte para os policiais, um chiwawa fazendo as vezes do “big boss” e claro, um tipo Beagle para o herói.
A animação convence, mas para os olhos mais atentos vai parecer que falta mais realidade nos desenhos e nos detalhes. O problema não são os traços estilizados, mas principalmente as texturas e alguns movimentos que poderiam ter ganhado mais investimento.
A trama em si, uma coprodução entre Espanha e Canadá, não tem muita novidade, mas é engraçada, divertida e claro, um pouquinho emocionante, pois quem não pensa nos próprios bichinhos quando vê um filme assim?