Para esse trio, o tempo passado na cadeia foi apenas um atraso nos planos, nada mais. Uma vez que Diesel, Troy e Mad Dog estão juntos novamente, a onda de crimes praticada pelo grupo está ativa, mesmo quando a justificativa deles é falhar ao tentar se ajustar à vida fora da prisão.
Difícil saber o que é mais assustador e/ou interessante nesse filme. Um bom começo talvez seja a combinação da atuação de Willem Dafoe, Christopher Matthew Cook e Nicolas Cage. Mesmo que Dafoe esteja muito além dos outros dois, interpretando um bandido viciado sem nenhum controle emocional (Mad Dog), os personagens se completam, com Cage no papel do líder que os mantém unidos (Troy) e responsável por arranjar os “trabalhos” do grupo, e Cook fazendo às vezes do bruto temperamental (Diesel).
A história é pura ação. E elementos de cor, iluminação e composição das cenas atreladas aos diálogos dos três deixam tudo ainda mais intenso. Em um momento, eles estão filosofando sobre a vida e no próximo uma violência enérgica toma conta dos três. Já no começo do filme fica evidente que quando menos se esperar alguma coisa irá acontecer, seja com os personagens principais ou secundários. Para um filme feito em apenas 25 dias, essa alternância na intensidade de cada parte da história presente em todo o enredo, cumpre bem o papel de prender a atenção e ao mesmo tempo reserva algumas surpresas para o espectador.