Cidade Perdida

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Uma aventura romântica e hilariante: "Cidade Perdida" na Netflix

Gente, eu não sei vocês, mas eu amo comédia romântica, e é adorável abrir o Netflix numa manhã de domingo e boom, tá lá, a comédia romântica sorrindo pra você, pedindo pra ser assistida. Nada melhor <3

E foi assim com Cidade Perdida, super lançamento da Netflix, com Sandra Bullock, Channing Tatum, Daniel Radcliffe, Da’Vine Joy Randolph, Brad Pitt e o hilário Oscar Nuñez. Se eu não tivesse espiado que o filme foi dirigido pelos irmãos Aaron e Adam Nee, ia jurar de pé junto que foi dirigido e roteirizado por uma mulher. Ou seja, não posso correr para julgamentos e achar que todos os homens tratarão temas românticos e mulheres da mesma forma. Ufa, as coisas estão finalmente mudando.

A história trata de uma escritora de romances estilo Julia (dei um Google pra reavivar a memória, e existiam as sérias comercializadas em bancas de jornal “Bianca”, para moças recatadas – valha-me deos! – , “Julia”, para moças mais modernosas e saidinhas, e “Sabrina”, que era o antigo novelão mexicano em forma de livro), chamada Loretta Sage (Bullock), que publica livros narrando aventuras instigantes e romances calientes – bem diferente da vida dela, amargando a perda do marido e vivendo reclusa com seu hamster.

Mas tudo isso muda quando ela vai para uma noite de lançamentos de seu último livro junto com sua agente Beth (Da’Vine) e o modelo da capa de seus livros, Alan (Tatum) – tão insignificante que não tem sobrenome! Na saída do evento ela é raptada por um milionário, Abigail Fairfax (Radcliffe), que está procurando a joia que Loretta descreve em seu livro – de ficção, claro! A gangue leva a escritora para uma ilha no Atlântico, com vulcão e tudo, e Adam corre para salvá-la, contando com a ajuda de um ex-marine, Jack Trainer (Pitt), e seguido de perto por Beth.

Contando assim parece uma confusão tremenda, mas a verdade é que é pior ainda. Mas aquele pior bom, sabe? O filme é hilário, idiota, desengonçado e fofo, tudo ao mesmo tempo. E tem também surpreendente – em poucos pontos, vou ser sincera, na maioria das vezes o filme é estupidamente previsível! Ai, but who cares? Comédia romântica que se preza é previsível, ou seja: tudo acaba lindo no final, por isso que a gente dá o play, caramba! Se não fosse assim, ia estar classificado como drama, ou terror.

Destaques para cabelos masculinos esvoaçantes, a roupa da coitada da escritora – tudo para conquistar a geração Z – e muita bunda, em close, ocupando a tela toda, de Tatum. Ou de um dublê de bunda, mas era uma bunda masculina (diretores ganhando pontinhos).

Como meus filmes prediletos de infância eram as aventuras de Indiano Jones, além de “Tudo por uma esmeralda” e coisas do gênero, foi bacanérrimo ver uma aventura parecida. Mas mais humana, menos grotesca e aos moldes masculinos (mais uma salva de palmas para os diretores).

Eu aproveitei meu domingo, e passei por aqui pra deixar essa dica pra você aproveitar o seu. Sandra Bullock nunca erra, ela só entra em filme fofo – ou super sério e foda e digno de Oscar, mas não é o caso deste aqui, não se preocupe. Então corre aproveitar o filme!

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