Columbus não é um filme para todos. Ele é lento, contemplativo e exige um grau de atenção que quase ninguém mais consegue ter, graças a freneticidade do mundo em que vivemos, cheio de redes sociais e imediatismos.
No filme, Casey (Haley Lu Richardson) vive com sua mãe em uma cidade pouco conhecida e assombrada pela promessa de modernismo. Jin (John Cho, o Sulu de Star Trek), um viajante do outro lado do mundo, visita seu pai (um renomado professor de arquitetura) que está quase falecendo. Sobrecarregados pelo peso do futuro, eles encontram refúgio um no outro e na arquitetura que os rodeia.
Se há um grande ponto de interesse em Columbus é a dança que ele faz entre a arquitetura modernista de Columbus, Indiana, e o casal interessante de protagonistas.
As estruturas modernistas de Columbus são verdadeiras coadjuvantes no filme fotografado por Elisha Christian. A forma como Casey é apaixonada pelos prédios desperta algo em Jin que nunca se deixou levar pela paixão de seu pai.
Columbus explora as histórias por trás dos prédios e suas estruturas, mas sem deixar de lado os seus protagonistas e coadjuvantes, sempre tentando viver suas vidas dentro dessas obras de arte arquitetônicas.
Pode não ser a maior obra de arte do ano, mas com certeza é um ótimo filme para fãs de cinema, mas principalmente de arquitetura.