Comer, Rezar, Amar

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“Comer, Rezar, Amar” não é um voo de curta distância

Baseado no livro de memórias de Elizabeth Gilbert, “Comer, Rezar, Amar” é um diário de viagem sobre a jornada de uma mulher divorciada em busca de si mesma depois de um casamento fracassado, responsável por várias feridas emocionais.

Com isso, passamos de Nova Iorque para a Itália, da Itália para a Índia e finalmente a Indonésia, curtindo as diferentes culturas e paisagens que proporcionam um cenário propício para o despertar da personagem. E é fácil ver porque Julia Roberts foi atraída para a heroína forte e independente.

Liz Gilbert (Roberts) começa visitando uma espécie de curandeiro para um artigo de revista em Bali, lá, ele revela o que acontecerá com ela. Passam-se meses, e ao terminar o casamento de Liz, a profecia parece se cumprir.

Mas é após um flerte com David (James Franco) que Liz se convence a passar um ano em uma odisseia de autoconhecimento. Passando por Roma para redescobrir sua paixão pela comida, pela Índia para reencontrar a paz interior e novamente por Bali, onde acaba tendo um flerte com o pai divorciado Felipe (Javier Bardem, que aqui era para parecer brasileiro, mas não convence).

Como o título sugere, “Comer Rezar Amar” é marcado em capítulos de realização gastronômica, espiritual e romântico, regado a flashbacks ocasionais.

Roberts se sobressai aos locais de tirar o fôlego, desde os monumentos de Roma às paisagens ensolaradas do oriente.
Aos 140 minutos de projeção, o filme não é um voo de curta distância. Mas em uma jornada de conhecimento e aceitação para curar feridas, é tempo suficiente e de sobra para que pareça que tenhamos passado um ano com a protagonista.

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