Seguindo uma linha um pouco diferente do que estamos acostumados a ver, Em Nome da Lei é um filme nacional, policial, e que não se passa no Rio de Janeiro nem em São Paulo. E isso por si só já é um ganho.
Vitor (Matheus Solano) é um juiz federal recém transferido para Fronteira, local onde o Brasil e o Paraguai dividem os lados da mesma rua e a chefia do crime organizado. IncorruptÃvel, ele vai colocar em prática todas as medidas judicias que estiverem ao seu alcance para pôr um fim no esquema de Gomez (Chico Diaz), o lÃder de uma grande quadrilha. Entre erros e acertos, ele descobre na promotora Alice (Paolla Oliveira) e no policial federal Elton (Eduardo Galvão) dois grandes aliados.
Com trama simples, Em Nome da Lei mostra um filme sem a correria, as gÃrias e metade da agressividade que normalmente vemos em filmes que retratam a violência brasileira, o que não o deixa menos verÃdico. O ritmo poderia ter sido melhor apresentado se a música do filme fosse um pouco mais marcante. Teria ajudado não só a conduzir inúmeras cenas como também teria melhorado a interação entre os personagens, além de compor o cenário de forma mais adequada.
Mesmo com tropeços, eu diria que o final é inesperado e que no meio das perseguições e do cumprimento da lei, foi possÃvel incluir uma veia cômica com relativo sucesso.
Nota:
Em Nome da Lei
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