Frágil

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"Frágil": uma comédia romântica que aquece o coração

O dia em que o sul da França não for o cenário ideal para um filme como Frágil a produção de filmes pode acabar de vez. O longa é leve, divertido, engraçado, e nos lembra sobre os amores que temos em nossas vidas.

Az, um romântico incurável, decide propor casamento para sua namorada Jess. Sendo o profundo conhecedor de ostras que é, ele a leva a um restaurante e esconde o anel em uma concha, e a excentricidade do momento fica ainda mais intensa quando ela não diz exatamente sim.

Quem tem amigos tem tudo, e nesse filme não é diferente. A empatia com o grupo que rodeia o personagem principal é praticamente instantânea, tanto no caso de seus amigos quanto da família, e logo nos vemos rindo, discutindo e nos divertindo com o grupo. O enredo deste filme participante do My Meta Stories é completamente leve, como um final de semana na praia, mesmo que repleto de desilusões e encontros amorosos, ou talvez exatamente por isso. Afinal, que sentimento melhor para nos deixar para baixo e elevar às nuvens com a mesma intensidade?

Único detalhe que poderia ser mais explorado? A paisagem em si. O enquadramento das cenas se repete muito no que diz respeito à proximidade, sendo que a história se passa na área de Montpellier, então temos praias, marinas, montes com vistas panorâmicas que poderiam ter sido mais explorados.

Mesmo assim, e com um enredo que não deixa muito espaço para dúvidas de qual será o desfecho da história, é sempre prazeroso assistir a um filme que nos lembra um pouco de nós mesmos e nossas próprias aventuras. É afinal um grande acerto da diretora Emma Benestan e de seu trabalho junto com a roteirista Nour Bem Salem.