Quando preciso escrever a resenha de algum filme, procuro levantar os pontos negativos e positivos do filme no decorrer do texto, e somente no final digo se vale ou não a pena assisti-lo. Claro que tudo isso baseado em uma perspectiva bastante pessoal. Mas desta vez farei diferente. Não vou esperar o final da resenha para dizer se o filme é bom ou não. Vou lhes dizer logo de cara: o filme é muito bom!
Raramente assisto a um documentário e me pego questionando se a obra em si é um registro do real, da vida daquelas pessoas, ou se tudo não passa de ficção. O Grande Dia me deu essa sensação estranha de não saber se os personagens são ou não reais. Independentemente de qual for a resposta, o filme já me conquistou! A narrativa é muito bem desenhada. Me pegou pelo braço e me arrastou sem pena pelas histórias dos quatro personagens principais, crianças e adolescentes buscando a realização de seus sonhos e objetivos de vida.
Peço desculpas pelo excesso de elogios, mas me sinto compelido a isso. A fotografia é impecável, o som, a arte, o roteiro, tudo muito bem trabalhado. A sensação é de leveza e de inocência e quando você menos espera, está ali, torcendo por eles, se emocionando com eles.
Alberto tem 11 anos, mora em Cuba e deseja ser um lutador de boxe. Deegil, também com 11 anos, mora na Mongólia e se prepara para uma audição em uma importante escola de contorcionismo. Nidhi tem 16 anos e mora na índia e luta por uma vaga em um curso que prepara estudantes para cursar engenharia, algo que poderá mudar a vida de toda sua família. E temos o simpático Tom, que com 19 anos se esforça para se formar entre os melhores em uma turma que prepara guardas florestais na Uganda. Os quatro lutam pelos seus sonhos com paixão.
Se você gosta do tipo de filme que te faz pensar em como você leva sua própria vida, assista O Grande Dia. E se você também gostou do filme, deixe um comentário, entre em contato. Vamos compartilhar esse sentimento gostoso de lutar pelos sonhos, sejam eles quais forem.
