O Jogo da Morte

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Com sucessão de telas e diálogos pipocando em cena, "O Jogo da Morte" é um terror adolescente nada surpreendente

Dando uma recapitulada nos acontecimentos, acho que o maior susto que levei foi saber que o filme de terror estreando nesta semana era russo. O Jogo da Morte, que trata do desafio da baleia azul, que possivelmente levou adolescentes russos a cometer suicídio nos idos de 2016.

Isso já cria uma atmosfera propícia pra um filme de terror… ainda mais quando Dana, que vive em uma pequena cidade russa, perde a irmã mais nova, que se joga na frente de um trem enquanto filma a própria morte.

E Dana, como uma boa adolescente que não liga pros adultos e não precisa da ajuda deles — eles são tão comuns em filmes, algum pai ou mãe pode confirmar se eles são assim na vida real também?? —, vai investigar a morte da irmã entrando no desafio da baleia azul, que ela suspeita ter sido o gatilho dos fatídicos acontecimentos.

Até aí tudo certo, um bom rumo se tivéssemos um bom roteiro — mas Melissa, sua chata, quem disse que filme de terror precisa de bom roteiro? —, o que não é o caso em O Jogo da Morte. Tem cada furo que fica até difícil de se concentrar. E as coisas são tão óbvias que até perdem a graça.

Uma coisa que poderia ter sido interessante se tivesse sido utilizado de maneira mais inteligente é a maneira e os recursos para contar a história. Assim como em Buscando…, que eu recomendo fortemente pois é muuuuito bem feito, toda a ação é acompanhada por nós espectadores através de telas de celulares ou computadores. De cara já dá pra sacar que se isso não for bem feito e bem costurado fica muito fake, né? Bom, já dei spoiler aqui então 🫣

Acho que a melhor parte vem antes dos créditos finais: um recado dos adolescentes que participaram do filme para que crianças e adolescentes passando por situações difíceis procurem ajuda. Boa dica. Vou deixar outra: não façam filmes de terror ruins e nada originais e pouco críveis e super fakes. Pretty please 😬

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