Will Ferrell (Mais Estranho que a Ficção) retorna aos cinemas em uma comédia com tema natalino, e aproveita o período comercial de fim de ano, que costuma receber quilos e quilos de filmes com o mesmo tema: neve, família, festas e milagres de natal.
Pai em Dose Dupla 2 é a continuação direta de seu predecessor, e além de Ferrel, também temos Mark Wahlberg (Transformers: O Último Cavaleiro), Mel Gibson (Herança de Sangue), John Lithgow (The Crown), Linda Cardellini (Vingadores: Era de Ultron) e a brasileiríssima Alessandra Ambrósio.
Após os eventos de Pai em Dose Dupla, Dusty (Wahlberg) e Brad (Ferrel) decidem conviver em harmonia. Brad é padrasto dos filhos de Dusty, que é casado no filme com a brasileira Alessandra Ambrósio. A história começa a complicar quando os pais dos dois decidem passar o natal junto com eles. O pai de Brad (Whalberg) e de Dusty (Gibson) acrescentam conflitos e humor ao filme.
O filme possui um senso de humor com piadas modernas aliadas a uma direção com timing preciso e afiado. O roteiro explora situações inusitadas e diálogos com ritmo de séries como American Dad e Family Guy, mas com conteúdo adaptado para um público familiar. As atuações de Gibson e Lithgow estão em sintonia com a história e uma se contrapunha à outra, criando um jogo de contraste interessante.
Muitos são os pontos positivos a favor de Pai em Dose Dupla 2, mas nem tudo são risos. Prova disso é a atuação tímida de Alessandra Ambrósio. A bela brasileira se despediu da Victoria Secrets esse ano, onde ocupou o posto de angel por mais de uma década. Assim como Gisele Bundchen em Táxi, Ambrósio também está arriscando outros ares.
Apesar de uma atuação quase muda, Ambrósio conseguiu segurar o papel com suas caras e bocas, mas ficou a desejar em comparação com os demais. Dos personagens que menos falam, Ambrósio só ganha do bebê. Mas quem precisa de falas quando consegue roubar a atenção do público fazendo cosplay de figurante? Agora só precisa falar.
