Pelé – O Nascimento de uma Lenda

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"Pelé - O Nascimento de uma Lenda" é o nascimento de uma lenda: de um filme ruim

Não sou fã de futebol, muito menos de Pelé. Mas vou te dizer uma coisa: se você é fã de uma das duas coisas, esse filme não é para você. Mas também, se você é fã de filmes, esse filme também não é para você. O motivo? Vejamos!

Nascido na cidade mineira de Três Corações, Edson Arantes do Nascimento (Leonardo Lima Carvalho) desde menino demonstrou imensa habilidade ao jogar futebol, nos campos de várzea perto de sua casa. Incentivado pelo pai (Seu Jorge), ao crescer ele recebe a oportunidade de jogar na equipe do Santos. Apesar das dificuldades decorrentes da distância da família e de sua juventude perante os demais jogadores, Edson supera os problemas com seu talento em campo, que faz com que, aos 17 anos, seja convocado para disputar a Copa do Mundo de 1958 pela seleção brasileira.

Filmes do esporte nacional não costumam fazer sucesso no Brasil, o que é estranho já que se trata da paixão número um do brasileiro (em teoria, bem em teoria). Então Pelé – O Nascimento de uma Lenda tenta uma abordagem diferente. Coloca as favelas para falar inglês, numa produção norte-americana, fundindo o idioma com umas poucas palavras em português – um resultado podre e incômodo para nós, falantes de português.

Na verdade, não é só a língua que é incômoda. As interpretações são ruins, a ambientação é estereotipada, o roteiro não é nada cativante e a direção não consegue maquiar nada disso para parecer que a coisa é um pouco melhor do que é. E as montagens “religiosas” na qual Pelé “baixa o santo do futebol” são vergonhosas. Um caos total.

Se tem uma lenda que surge com Pelé – O Nascimento de uma Lenda é apenas uma: a lenda de um filme ruim que você irá lutar para esquecer.

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