Quatro Vidas de um Cachorro

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A fidelidade entre o cão e seu dono toca o coração do espectador em "Quatro Vidas de um Cachorro"

Nesta adaptação do livro de W. Bruce Cameron somos levados para a “consciência” de um cão que busca incansavelmente um sentido para sua vida. Nas primeiras cenas vemos o cãozinho, ainda filhote, buscando entender sua existência e se perguntando o porquê das coisas. Eis que, de alguma maneira não muito clara, o cão morre.

Apesar de ter morrido, ele reencarna em um novo filhote em uma nova raça, porém ainda se lembra de tudo de sua vida passada. Acaba caindo nas mãos de dois homens que têm como única intenção vende-lo. Preso dentro de um carro e à beira de mais uma morte, ele é salvo por Ethan, um garoto de oito anos que se encanta pelo cachorro e que torna-se seu dono e fiel amigo. Após o resgate, Ethan e sua mãe o levam para casa para receber os devidos cuidados e o filhote passa a ter um lar e um nome: Bailey.

Ethan tem agora um melhor amigo. Todo seu tempo livre é dedicado ao cão, ensinando-lhe truques e brincando com ele. Bailey é muito leal ao garoto e o acompanha a praticamente todos os lugares. E assim os dois crescem juntos.

Em um passeio ao parque de diversões, Ethan, com a ajuda de seu companheiro canino, conhece Hannah, uma menina doce que, segundo o cão, cheira a biscoitos. Os adolescentes fazem inúmeras coisas juntos e passam a se encontrar todos os dias durante o verão, sempre na companhia de Bailey que se pergunta o que o rapaz tanto procura dentro da boca de Hannah quando encostam seus focinhos. O trio vive inúmeras aventuras e planejam seus futuros juntos, mas uma reviravolta na vida de Ethan muda a maneira que o garoto vê o mundo e isso reflete em seu cão.

Bailey não é a única reencarnação do cãozinho, além desta e da primeira, ele vive outras três experiências, mas sempre lembrando de suas últimas encarnações, e ainda em busca de um propósito para a sua existência, mas sempre sob a narrativa ingênua do primeiro cãozinho. Sua vida como o cão de Ethan foi sua favorita, e por isso é o foco da narrativa.

Quem um dia já teve um cãozinho vai se emocionar com esse filme.

A fidelidade entre o cão e seu dono toca o coração do espectador, digo isso pois chorei praticamente o filme todo. Por se tratar de um longa que mostra cenários diferentes para a mesma “consciência” de um cão em diferentes vidas, saiba desde já que diremos adeus aos cães ao menos três vezes, e se prepare para chorar em cada uma delas.

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