Na Mira do Atirador

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Em "Na Mira do Atirador" é matar ou morrer... Nada mais importa!

Filmes de atiradores de elite não são novidade e sempre trazem aquele velho dilema de que o protagonista deve “matar ou morrer”. Na Mira do Atirador não acrescenta em nada ao gênero e ainda ecoa outros filmes do gênero e fora dele também. Ou seja, você já viu este filme.

No longa, em pleno campo de batalha, dois soldados americanos descobrem que estão na mira de um atirador iraquiano. Eles não sabem onde o inimigo se esconde, nem podem se comunicar com a equipe externa, já que o adversário está interceptando a conversa dos americanos via rádio comunicador. Escondidos atrás de uma pequena parede de pedra, eles têm que encontrar uma maneira de sair vivos.

Aaron Taylor-Johnson (Vingadores: Era de Ultron) e John Cena (Pai em Dose Dupla) são o elenco de Na Mira do Atirador e juntos com o diretor Doug Liman (Sr. e Sra. Smith) tentam criar a tensão em cima da localização do atirador escondido, e em parte conseguem.

O problema é que Na Mira do Atirador não apresenta nenhuma novidade ao gênero. Ele parece uma mistura de Sniper Americano com Por um Fio com um videogame qualquer em primeira pessoa.

O filme tem armas, ação e aquela sujeira característica das filmagens das guerras do oriente médio (um beijo do Guerra ao Terror para o diretor de fotografia daqui), além de sangue e dor. E a história é contada em tempo quase real, ao longo de 81 minutos.

Quando o tiro de Na Mira do Atirador sai pela culatra, o filme não se desintegra instantaneamente. Mesmo com o pouco tempo de duração temos tempo que conhecer um pouco do passado do protagonista (através de suas palavras) e ele não é classicamente um herói.

Na Mira do Atirador se beneficiaria de um pouco mais de ação tentando compreender um pouco do clichê proferido por Hermann Göring: “Atire primeiro e faça as perguntas depois”.

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