Michelle (Mary Elizabeth Winstead) brigou com o namorado, Ben (Bradley Fucking Cooper – como alguém briga com ele, por favor!) e decidiu se mandar. Michelle meteu o pé na estrada e está dirigindo quando Bradley, digo, Ben, liga. Ela até atende, mas só fica ouvindo o que ele tem a dizer, e numa dessas “conversasâ€, o carro de Michelle fica fora de controle e capota (sequência incrÃvel, com excelentes contrastes de som e sem som que me causaram um grande impacto). Próxima cena, Michelle está recobrando os sentidos (e nós também!), e percebe que está deitada em um colchão, em um tipo de cela, com a perna em uma tala que está presa à parede. E pra complicar ainda mais as coisas, entra em cena Howard (John Goodman), que alega ter salvado a vida da garota e estar mantendo ela ali porque eles sofreram algum tipo de ataque quÃmico e o ar na superfÃcie se tornou irrespirável. Pois é assim que começa Rua Cloverfield, 10, a continuação do excelente Cloverfield – Monstro (leia a resenha AQUI), os dois filmes produzidos pelo incrÃvel J.J.Abrams (sinônimo de coisa boa? <3).
Bom, a resenha acaba por aqui, ponto final. Daqui não sai mais informação nenhuma sobre a história, porque eu odeio spoiler, e qualquer coisa além disso vai ser spoiler. Então vamos discutir outros aspectos do filme, que tal? Assim não estrago sua experiência (e você não manda uma carta-bomba aqui pra redação do Quadro por Quadro :p).
E Rua Cloverfield, 10 tem muitos pontos fortes. A trilha sonora cai como uma luva para o filme, e eleva a tensão em certas cenas. Além de dar um nó no estômago quando você a ouve, ela também te acompanha pra casa depois que o filme acaba (você vai sair do cinema com ela na cabeça, sério). E, diferente do primeiro filme, não tem nenhum personagem acompanhando tudo com uma câmera na mão. Na verdade, o uso exagerado de tecnologia do primeiro filme é praticamente inexistente neste. Michelle até tenta usar seu celular pra pedir ajuda, mas adivinha: ele está sem sinal. Depois disso ela deve ter jogado o celular fora, pois ele não apareceu mais em cena. Depois vemos os personagens montando quebra-cabeças, escutando música de um jukebox, vendo filmes de VHS e DVD, jogando Monopoly.
Outro ponto forte do filme é a atuação. A princÃpio não curti muito a Mary Elizabeth Winstead, que não me convenceu com a Michelle. Mas aà ela me ganhou, de pouquinho em pouquinho. E no final virou minha personagem predileta. Mas o roubador de cena, do começo ao fim, é o John Goodman com seu Howard. E tem também o John Gallagher Jr., que faz o Emmett. E tem também o Bradley Cooper, com sua voz sexy (mas ele deixou o corpo em casa, veio só com o voz, infelizmente :/).
Bom, é isso. Confia em mim, vai lá ver o filme. Você não vai se arrepender. E mantenha-se longe de spoilers, por favor. E compre muita pipoca e doce. Tá valendo! 🙂
Nota:
Rua Cloverfield, 10
Você também pode gostar...