“Vermelho, Branco e Sangue Azul” é como um conto de fadas moderno LGBT representados em uma comédia romântica protagonizadas por dois homens Taylor Zakhar Perez e Nicholas Galitzine e que seguiria toda a fórmula que há anos inunda a indústria cinematográfica com casais heterossexuais.
É um filme leve sem grandes problemas. Não é um filme que vai entrar para a história coooom certeza, é bem sessão da tarde mesmo.
Na trama, adaptação do romance de Casey McQuiston, seguimos Alex Claremont-Diaz, o primeiro filho da presidente dos EUA. Ele é a coisa mais próxima de um príncipe do lado ocidente do Atlântico. Com sua irmã intrépida e a neta genial de Veep, eles formam o Trio da Casa Branca, uma bela estratégia de marketing milenar para sua mãe, a presidente Ellen Claremont. Os deveres da socialite internacional têm desvantagens – ou seja, quando fotos de um confronto com seu antigo inimigo, o príncipe Henry, em um casamento real vazam para os tablóides e ameaçam as relações americanas/britânicas.
O plano para controle de danos: encenar uma falsa amizade entre o Primeiro Filho e o Príncipe. Enquanto a presidente Claremont inicia sua tentativa de reeleição, Alex se vê envolvido em um relacionamento secreto com Henry que pode atrapalhar a campanha e derrubar as duas nações.
É uma história bonitinha, mesmo que ordinária de uma paixão latente que se desenvolve desde os primeiros minutos do filme. Os conflitos são facilmente resolvidos e pouco trabalhados, tudo sempre dá certo com frases de efeito.
Gostei de existir uma personagem trans e esse assunto não ganha pauta nem justificativas de estar alí (quanto a sua identidade de gênero).
Por fim, fica claro que se trata de um conglomerado de cenas feitas, bonitinhas e até inocentes que abusam da extrema beleza dos atores para os colocar em cenas mais ousadas apenas pelo fato de mostrarem que pessoas transam. Mesmo assim gostei bastante. rsrs