A Alegre Divorciada é um clássico da Era de Ouro de Hollywood que conquistou uma indicação ao Oscar de Melhor Filme em 1935. Dirigido por Mark Sandrich e estrelado por Ginger Rogers e Fred Astaire, o filme é um dos mais icônicos musicais da década de 1930 e contribuiu para solidificar a reputação da dupla Rogers-Astaire como uma das mais lendárias da história do cinema.
A trama de A Alegre Divorciada gira em torno de Mimi Glossop (Rogers), uma jovem que busca o divórcio de seu marido inescrupuloso. Ela conhece Guy Holden (Astaire), um dançarino talentoso, e, como é comum nos filmes da dupla, a trama se desenvolve em torno de uma série de confusões e mal-entendidos românticos. O filme é repleto de momentos hilariantes e situações absurdas, que contribuem para o seu charme e humor.
A química entre Ginger Rogers e Fred Astaire é inegável e é um dos maiores pontos fortes do filme. Suas cenas de dança, em particular, são memoráveis e demonstram a graça e o talento excepcionais da dupla. A coreografia espetacular das sequências de dança, como a famosa “Night and Day”, é um exemplo do trabalho brilhante do coreógrafo Hermes Pan e da direção de Mark Sandrich. As coreografias e os números musicais de A Alegre Divorciada são um verdadeiro destaque e contribuem para o encanto atemporal do filme.
Além do talento de Rogers e Astaire, o filme também conta com um elenco de apoio competente, incluindo Edward Everett Horton e Eric Blore, que acrescentam humor e excentricidade à narrativa. A comédia e a música se misturam de forma cativante, criando um ritmo empolgante que mantém o espectador envolvido do início ao fim.
A Alegre Divorciada não apenas brilha como um musical espetacular, mas também como uma representação do glamour e da sofisticação da Era de Ouro de Hollywood. Os figurinos suntuosos e a direção artística elegante transportam o público para uma época de danças românticas e cenários deslumbrantes.
Em resumo, A Alegre Divorciada é um tesouro da história do cinema, uma celebração do talento de Ginger Rogers e Fred Astaire, e um exemplo notável do cinema musical da década de 1930. Seu charme, humor e números musicais espetaculares continuam a encantar e entreter o público até os dias de hoje. O filme mereceu sua indicação ao Oscar de Melhor Filme em 1935 e permanece como um clássico inesquecível da era de ouro do cinema.
