“Na China imperial, após um período de harmonia entre homens e dragões, uma jovem órfã chamada Ping aprende sobre responsabilidade e amizade ao conhecer um dragão que fará de tudo para protegê-la”.
Baseada no livro Dragonkeepper da escritora australiana Carole Wilkinson, A Menina e o Dragão é uma animação co-produzida entre Espanha e China, que além de trazer toda essa multiculturalidade à produção, também proporciona muita ação, aventura, momentos engraçadíssimos, e um deslumbre visual com cenários muito bem desenhados.
A animação é muito bonita, os traços do cenário são realmente surpreendentes, um design bastante caprichado, já se tratando dos personagens, passam um visual mais caricato para se aproximar mais do público infantil. Também se pode notar diferentes técnicas de animação, o que enriquece a produção.
A história é simples, de fácil entendimento e assimilação, com mensagens interessantes ao longo dela, os personagens principais possuem algum grau de crescimento na história, que demonstra amadurecimento. Algumas das mensagens que podem ser compreendidas no longa são a de superar as adversidades e condições que a vida lhe impõe, o poder da amizade, arrependimento e perdão, assumir as responsabilidades, e desbloquear o seu verdadeiro potencial. Além disso, tem uma frase bastante marcante que é a “livre para escolher o meu destino”.
Os personagens em sua maioria são bastante cativantes, que com certeza irão agradar crianças e adultos, principalmente nos momentos mais cômicos.
Os pontos negativos não estragam a experiência, mas, são coisas que notei e que poderiam ser melhores. Apesar de ser um filme que vai direto ao ponto, a edição em certos momentos apressou alguns acontecimentos, e em outros simplesmente passou a impressão de que foi necessário encurtar o filme.
Com certeza é um entretenimento em que pais e filhos vão adorar. No entanto, minha única observação para atenção que os pais devem ter, fica para cenas que envolvem um pouco mais de violência, e temas um pouco mais pesados.
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