Águas Rasas

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A história de "Águas Rasas" não apresenta nada de muito original, mas nem por isso é desinteressante

As feras do mundo animal sempre renderam thrillers no mínimo interessantes. Sejam cobras, jacarés, leões ou tubarões, como no caso de “Águas Rasas”, a força e o instinto desses bichos colocam a determinação humana à prova.

A praia que Nancy descobre ao seguir o conselho de sua falecida mãe parecia incrível à primeira vista. Porém, ao acidentalmente entrar no território em que um imenso tubarão branco se alimenta, ela se vê desesperada para tentar chegar à praia novamente. Isolada em uma pedra que depende da maré para se sobressair, Nancy precisa encontrar um modo de sobreviver.

A história em si não apresenta nada de muito original, mas nem por isso é desinteressante. Mesmo que existam alguns momentos trash em relação ao ataque do tubarão, o enredo é crível, sem reviravoltas miraculosas em relação à força humana contra a animal. A atriz que interpreta a jovem surfista e estudante de medicina, Blake Lively (de “A Incrível História de Adaline”), se dedicou muito ao longa. Entre algumas cenas de surfe que ela mesma protagonizou, alguns acidentes leves fizeram com que ela desse o sangue pelo filme!

O cenário, bem como a construção computadorizada do vilão, também têm seus créditos. O longa foi filmado em sua maior parte na Austrália, mostrando uma praia que é realmente deslumbrante. Já no caso do tubarão, o desafio de criar um animal esguio, com movimentos que alternassem força e uma certa leveza ao nadar, foi muito bem executado. Uma curiosidade é o fato de, neste filme, o animal ser uma fêmea, escolha baseada no seu tamanho em relação aos machos da espécie.

Para quem gosta de filmes que intercalam um arrepio ou outro com a trama, esta é uma ótima escolha.

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