Felix Vorndran (Oskar Keymer) é um jovem de onze anos de idade que estuda em uma escola cuja diretora, Frau Dr. Schmitt-Gössenwein (Anja Kling), é uma verdadeira peste. Certo dia, Felix, determinado a se vingar desta professora, arma um esquema maluco que tem consequências complicadas: a diretora acaba encolhendo e se tornando uma miniatura de si mesma.
Colocar adolescentes como foco principal no cinema já é bastante desafiador, e em Encolhi a Professora isso é muito maior, porque estamos tratando de pré-adolescentes. Por isso é muito comum nos depararmos com a leveza infantil do elenco, que está dando os primeiros passos em direção a adolescência.
O longa é baseado em relações de autoridade e obediência, e a inversão de quem comanda esses papéis. Graças a essas mudanças é possível entender a frustação de um adulto diante dos sonhos ainda frescos das crianças.
Tem personagem que não quer que o sonho morra, enquanto isso muitos jogaram o seu pela janela. Mas se o caminho é diferente, existem objetivos que acabam sendo compartilhados pelo bem comum.
Um filme nada convencional, que flerta com o estilo das comédias americanas, cheio de dúvidas, mas isso não impede de beber de algumas ideias do passado. Óbvio que o caminho principal era o riso solto, mas risadas as risadas aqui são suaves, porém são super bem-vindas.