The Boys Kids como eu chamei a série desde o seu lançamento, usa e abusa do que mais deu certo em The Boys: nudez, “sexo” e violência, a mais pura, bela e bruta violência. E aí, realmente, não tem como dar errado. Se você gostou de The Boys vai gostar de Gen V, mesmo que a série seja como um adolescente e precise amadurecer mais, você vê que ela está no caminho certo.
A história é boa, interessante e bem desenvolvida, em oito episódios bem dinâmicos e com direito a tudo que a gente gosta. Muita loucura em alguns, cenas épicas em outros e claro, tem adolescentes, então tem drama adolescente (essa parte eu não curto, mas eu sou chato, vocês devem curtir!).
E por falar na história ainda rola uma surpresa, pelo menos eu achei, não contava que o vilão fosse quem acabou sendo. Isso é revelado no meio da temporada. Achei legal ser essa pessoa, a forma como tudo aconteceu e as consequências disso.
Vários personagens interessantes e boas atuações do elenco. A “garotada” mandou bem. O maior destaque vai para Emma (Lizze Broadway) uma personagem excelente e que rouba a cena várias vezes, Jordan Li (London Thor e Derek Luh) também é um personagem muito bom e rendeu vários momentos bem legais.
O gore está ali: lindo, brutal, exagerado e fazendo você se sentir na série cada vez que alguém explode e suja tudo ao seu redor. Pensa num bando de adolescente cheio de poder, de hormônio e sem controle nenhum sobre nada disso. E ainda sendo manipulados, é o caos e é disso que a gente (eu) gosta.
O episódio final tem vários bons momentos, alguns surpreendentes. Mas o final em si eu concordo com um amigo meu. Preferia que fosse uma minissérie, que tivesse acabado aqui e agora e de forma brutal para que a próxima temporada de The Boys já começasse no caos total em 350km/h. Infelizmente não foi isso que aconteceu, mas a série tem seus méritos e vale muito a pena assistir. Até porque a próxima temporada de The Boys vai começar a partir desses eventos. Estará tudo conectado.