Godzilla e Kong: O Novo Império

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"Godzilla e Kong: O Novo Império": Uma batalha colossal entre titãs

Em um espetáculo grandioso com menos humanos e mais monstros, Godzilla e Kong: O Novo Império é um filme ambicioso que entrega exatamente o que os fãs esperam: batalhas colossais entre titãs e visuais impressionantes com tecnologia de última geração, mas com algumas falhas e pouco coração…

Depois de lutarem um contra o outro, Godzilla e Kong agora são parceiros e devem enfrentar um inimigo brutal em O Novo Império. A trama se desenvolve logo após a batalha épica em Godzilla vs. Kong (2021), os dois titãs agora se unem como guardiões da natureza e protetores da humanidade. Uma nova ameaça colossal, escondida em nosso mundo, surge e coloca em risco a existência de todos. Godzilla e Kong embarcam em uma aventura épica para desvendar os mistérios dessa nova ameaça e salvar o planeta.

O roteiro foi escrito por Terry Rossio (Godzilla vs. Kong), Simon Barrett (Você é o Próximo) e Jeremy Slater (Cavaleiro da Lua), a partir do argumento de Rossio & Wingard & Barrett.

Com um um elenco de estrelas, incluindo Rebecca Hall, Brian Tyree Henry, Dan Stevens, Kaylee Hottle, Alex Ferns, e Fala Chen, o filme é uma verdadeira viagem visual, com paisagens deslumbrantes e designs de titãs criativos. Mergulhando profundamente nos mistérios da Ilha da Caveira e nas origens da Terra Oca, a nova história deixa um pouco de lado o arco humano, para focar mais nos monstros gigantes e explora novas descobertas sobre as origens dos titãs e seus poderes, temas como a relação entre a humanidade e a natureza, o bem versus o mal, a importância da família e Kong recebendo mais respeito.

Adam Wingard adota totalmente o tom de uma ópera rock de fantasia, com uma trilha sonora de sintetizadores, visuais de heavy metal e gotas de agulhas dos anos 1980. As sequências de ação são de tirar o fôlego. A batalha entre Godzilla e Kong contra seus novos inimigos Mechagodzilla e Star King é um dos melhores momentos do filme, com coreografia impecável e efeitos especiais de última atualização.

No entanto, o longa também sofre de algumas falhas, como personagens humanos pouco desenvolvidos, batalhas um pouco bregas e um ritmo inconsistente. O filme começa de forma lenta, mas depois acelera e termina de forma abrupta.

Com exceção de alguns, como a Dra. Ilene Andrews (Rebecca Hall), a maioria dos personagens humanos não tem muita profundidade.

Concluindo, o mais novo empreendimento do MonstroVerso nitidamente bebe muito na fonte da Marvel e muitas vezes parece um ctrl c/ ctrl v de todas as fórmulas que deram certo nos filmes blockbusters e séries de sucesso dos últimos anos, utilizando muita ciência nerd, bebês fofinhos, luzes de neon, visuais vibrantes em tecnicolor, cenários grandiosos e super coloridos, trilhas sonoras com clássicos da cultura pop, multiversos, naves ultraestilizadas, toneladas de ação selvagem de kaiju, humor aleatório, Dan Stevens se divertindo de camisa havaiana e muitas cenas que parecem sair de um jogo de videogame ou até mesmo de uma luta de WWE, por isso recomendo assistir na maior tela de cinema para o total deleite do entretenimento.

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