Godzilla vs. Kong

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"Godzilla vs. Kong" é o "Vingadores" do monstroverso da Warner Bros.

Se Godzilla reapresentou o monstro gigante no cinema americano, preparando-o para lutar com diversos outros monstros em Godzilla II: Rei dos Monstros, e Kong: A Ilha da Caveira trouxe um King Kong reimaginado, com toda a maravilha que um filme passado nos anos 1970 podia trazer, Godzilla vs. Kong coroa esse monstroverso, como se fosse o Vingadores para a Marvel. Faz sentido? Precisa fazer? Ou você está aqui para ver esse confronto de titãs sem nem pensar nisso?

No filme, essas duas poderosas forças da natureza se enfrentam em uma grande batalha. Enquanto a organização científica Monarch caça, investiga e estuda a origem desses Titãs, uma conspiração tem a intenção de acabar com todas essas criaturas, sejam elas ameaçadoras ou não. O mundo sobreviverá a esse duelo de monstros?

Plausabilidade é algo que você não vai encontrar nesse evento do monstroverso. A maneira que o diretor Adam Wingard (Death Note) encontrou para burlar isso é não te deixar pensar sobre o assunto. Se você tiver tempo para pensar em algo além do quão espetacular os efeitos especiais dessa sequência são, ele não fez o seu trabalho corretamente. Wingard quer que você se impressione, mas também se preocupe com esses personagens gigantes (em tamanho e mitologia dentro do cinema).

Quando o Toho Studios lançou Godzilla para o mundo, em 1954, ele logo se tornou o kaiju favorito do mundo, e estrelou uma série de sequências atacando diferentes cidades e depois outras criaturas mutantes, sem se preocupar muito com a continuidade. Já com a Warner Bros. e a Legendary Pictures, desde 2014, o estúdio vem construindo as bases para o seu monstroverso, vindo a culminar aqui. E tudo é coeso (na medida do possível).

O filme entrega, seja em alto mar ou no centro de Hong Kong, as mais belas cenas de luta destrutivas. Michael Bay que chore, mas o filme coloca qualquer Transformers no chinelo (e nem é uma das Havaianas, ainda por cima).

Os roteiristas Eric Pearson (Thor: Ragnarok) e Max Borestein (que está na franquia desde o filme de 2014) tentam trazer um peso para alguns personagens de maneira falha. Mas se sobressaem quando a ação e a coisa toda se mostra mais simples ou até mesmo nos momentos ensurdecedores quando os personagens estão brigando.

Procure diversão e entretenimento em Godzilla vs. Kong, mais do que isso é pedir demais. Ele pode ser exagerado e descerebrado demais para algumas mentes pensantes, mas não deixa de ser uma jornada monstruosamente divertida (com trocadilhos mesmo).

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