Guerra Entre Herdeiros

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Toni Collette e o super elenco de "Guerra Entre Herdeiros" fazem comédia obscena e divertida

Em 2007, o roteirista e diretor britânico Dean Craig nos presenteou com “Morte no Funeral”, da qual devo admitir, nunca fui fã. Mas há algo no implacável mau gosto em sua nova comédia ácida, “Guerra Entre Herdeiros” – algo na ênfase da importância de um pênis exposto em toda a sua pequenez inexpressiva – que é realmente eficaz.

Kathleen Turner interpreta Hilda, uma velha rabugenta, desagradável e extremamente rica que está morrendo de câncer, e precisa conviver com seus sobrinhos e sobrinhas gananciosos que aparecem, esperando por uma fatia do testamento. Estes são Macey (Toni Collette), Savannah (Anna Faris), Richard (David Duchovny) e Beatrice (Rosemarie DeWitt), juntamente com o desnorteado marido de Beatrice, James (Ron Livingston).

Para cair no gosto de tia Hilda, Savannah e Macey rastreiam a paixão de escola de sua tia para dar a ela um reencontro sentimental com ele, mas o desastre se forma quando Hilda fica tão hipnotizada que decide que quer se casar com esse velho, tornando-o seu único herdeiro.

Sem spoilers, este é um filme bobo e fantasticamente grosseiro, e há algo magnífico e horrível em uma de suas cenas. Por vezes, “Guerra Entre Herdeiros” é engraçado. Além disso, o elenco impressionante dá tudo o que tem; nada com Collette pode ser ruim. E ela é um dos melhores elementos do filme, conseguindo segurar as pontas de todas as cenas em que está, por mais grotescas que sejam (como a cena da bolsa de colostomia).

Por tudo isso, “Guerra Entre Herdeiros” tem alguns momentos de gargalhadas, mesmo que seja com um humor ácido e politicamente incorreto. Nessas cenas, o filme aproveita a oportunidade que seu excelente elenco e premissa apertada oferecem.

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