O reboot de Hitman: Agente 47 nos cinemas é melhor executado que o seu antecessor, mas não concentra a adrenalina dos videogames.
47 (Rupert Friend, de A Jovem Rainha Vitória) é um assassino profissional geneticamente modificado, concebido para ser uma arma letal. Sua inteligência, força, velocidade e outros atributos foram aperfeiçoados num programa já extinto que desenvolvia agentes secretos. Agora, uma organização internacional, conhecida como o Sindicato, deseja rastrear o cientista criador dos agentes para constituir um exército de soldados. O caminho para chegar ao cientista é descobrir o paradeiro de sua filha Katia (Hannah Ware, do remake Oldboy: Dias de Vingança), uma sobrevivente com uma percepção aguçada do perigo, entretanto John Smith (Zachary Quinto, de Star Trek) será um obstáculo em sua missão.
O filme, dirigido pelo estreante Aleksander Bach, entrega algumas cenas de ação empolgantes, mas o roteiro é inverossÃmil para a telona – o que não surpreende uma vez que se baseia num videogame.
Diferente do jogo, onde a diversão é manter 47 nas sombras, atacando na surdina, no filme ele está explÃcito boa parte do tempo, e com uma certa presunção.
Uma eventual sequência nos cinemas é incerta, mas Hitman chega ao PC e consoles de última geração em dezembro deste ano, e deverá manter o legado de ação e entretenimento do jogo.
Se você tem apenas 90 minutos, assista ao filme; se dispor de mais tempo, opte pelo jogo – a experiência será mais gratificante.
Nota:
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