Você já viu um filme com diversas histórias românticas que não necessariamente se cruzam, seja em Simplesmente Amor, Idas e Vindas do Amor ou até mesmo Paris, Eu Te Amo. Então o que faz de Noite de Verão em Barcelona um filme diferente? A verdade é que nada, mas o longa espanhol consegue seduzir por sua simplicidade e por falar de um tema tão batido quanto piegas: o amor.
No filme, durante uma noite de verão em Barcelona, um espetáculo único, que não acontecerá novamente tão cedo, tem lugar: o cometa Rose atravessará o céu de Barcelona entre 6 e 7 horas da manhã. Por causa disso, mais de 500 histórias de amor florescem na cidade e o longa acompanha 6 delas.
Dentre as 6 histórias retratadas no longa, há histórias de amor, desamor ou apenas de tensão sexual, mas seu impacto está na simplicidade com a qual o filme as trata.
Não quero dizer que todas as 6 histórias sejam incríveis (há umas mais interessantes que outras). Mas o longa é montado com eficiência e sabe onde colocar o peso dramático de forma a manter o ritmo e o interesse do espectador.
O diretor estreante Dani de la Orden concebeu Noite de Verão em Barcelona durante um verão em que esteve meio doente, não tanto como um projeto pessoal, mas como uma estratégia de sedução para uma menina. E vendo por outro lado, o longa acaba sendo um exercício audiovisual que realmente seduz – mesmo não sabendo se seduziu a menina em específico, mas pelo menos o público que gosta de romances antológicos como este será.
P.S.: Que venha a sequência Noite de Inverno em Barcelona, lançada por lá em 2015 (Noite de Verão é um filme de 2013).
