Tão viciante quanto qualquer viral, O Sequestro é o tipo de filme que prende a atenção já na primeira cena.
Karla (Halle Berry) é mãe de um menino de 6 anos, Frankie. Durante um passeio, ele acaba sendo sequestrado e a partir desse momento, Karla inicia uma perseguição por seus captores.
Apesar da narrativa ser simples, ela esconde alguns segredos. Diferente de outros filmes do gênero, a história tem alguns elementos um pouco mais plausíveis do que de costume. Um exemplo é a própria perseguição, pois é difícil de acreditar que apesar dos esforços policiais alguém conseguiria ficar parado esperando a resolução do crime (mesmo quando isso é o mais recomendado a se fazer). Outro exemplo são as ações que a protagonista toma: cada acidente de trânsito parece ter sido colocado na trama exatamente no momento em que o espectador diz em voz alta “Mas por que ela não faz…!”, e isso, além de prender a atenção, deixa o filme mais interessante e desperta curiosidade.
Halle Berry é mais um dos pontos altos do filme, quando mostra toda a determinação incansável de uma mãe em busca do filho. São doses muito bem aplicadas de desespero, angústia, força e sangue frio que conferem uma credibilidade inquestionável à trama. Unidos a esses elementos temos a adrenalina e horror que uma só uma história tão próxima da realidade poderia mostrar, e isso sem nada sobrenatural.
Vale a pipoca e os momentos de ansiedade.