Pinguim é mais um excelente acerto da Max, uma série espetacular e o que as pessoas dizem ao assistir uma obra de arte: Isso é cinema!
O filme Batman foi ok. Eu gostei. Tem seus acertos e erros, mostra uma visão diferente e mais realista, mas não estou aqui para falar dele. Porém é nele que vemos pela primeira vez o Pinguim, ele tem bons momentos em cena, uma caracterização ótima e uma atuação perfeita de Colin Farrel. Um tempo depois do lançamento do filme surgem notícias sobre uma possível série do personagem. Confesso que não fiquei muito empolgado, mas por ser uma produção da Max eu iria assistir e ainda bem que assisti.
A série tem apenas oito espetaculares episódios, a narrativa é excelente e envolvente, desde o começo a série te prende e a medida que vai passando vai ficando mais e mais interessante, o desenvolvimento da história é perfeito.
A criadora da série, Lauren LeFranc, nos presenteia com uma obra de arte. A série foi tão bem produzida, o roteiro é tão bom e envolvente que por vários momentos você esquece que OZ Cobb, o “Pinguim”, é um vilão. Ele acaba sendo carismático e você se pega torcendo por ele, e isso aconteceu de forma tão intensa que o ator Colin Farrell deu uma entrevista e durante ela disse uma frase “eu duvido vocês continuarem gostando dele após o episódio oito”. É, Colin tinha razão.
O que temos aqui é um exemplo a ser seguido por todos que querem um dia criar uma história sobre o nascimento de um vilão. Do primeiro instante ao último a série foi perfeita, conforme tudo ia sendo revelado, passado e presente faziam muito mais sentido. Cada atitude foi muito bem pensada, muito bem elaborada, absolutamente nada que Oz Cobb fez foi por acaso.
A serie como um todo foi maravilhosa, mas o episódio final foi uma aula de cinema. Foi simplesmente espetacular ver Oz Cobb se tornar o vilão que sempre foi, sempre mesmo viu, desde criança.
O elenco da série foi incrível, óbvio que o destaque fica com Colin Farrel em uma atuação estupenda, mas Cristin Milioti (Sofia), Rhenzy Feliz (Victor), Deirdre O’Connell (Francis Cobb), Carmen Ejogo (Eve), Theo Rossi (Dr. Julian) e Clancy Brown (Salvarote Maroni) estavam perfeitos, atuações maravilhosas e personagens incríveis, o desenvolvimento de cada personagem nessa série foi um espetáculo, a transformação de cada um.
Eu não esperava por tudo isso quando ouvi sobre a série e nem quando comecei a assistir, mas no final do primeiro episódio a série já havia me cativado e ela só foi conquistando mais e mais a cada domingo, agora as noites de domingo não serão mais as mesmas sem essa pequena joia cinematográfica.