O Lobisomem

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"O Lobisomem" prova que antigos monstros nunca morrem

Antigos monstros nunca morrem. Eles apenas continuam voltando, em uma série interminável de remakes e continuações desnecessárias. Então prepare-se mais uma vez para a origem do clássico lobisomem.

Baseado no filme de terror de 1941, de Lon Chaney Jr., onde na trama, Larry Talbot, um nobre de fala mansa britânico, retorna da América para cuidar da casa de campo de seu pai e acidentalmente é mordido por um lobisomem.

O remake de 2010, sem nenhuma razão lógica, muda a forma do original. Mas como sempre é para isso que servem os remakes: mudar, mudar e mudar, e nem sempre em prol das melhorias. Agora o cenário tenso pré-guerra dá espaço à Inglaterra vitoriana. Larry, agora não é mais um aluno de astronomia, mas um ator que interpreta Hamlet em Nova York. Enquanto, John (seu pai) é agora um estranho.

Nem mesmo os truques de câmera e edição conseguem disfarçar a maquiagem mal feita criada para o monstro. Mas em tempos em que tudo é computação gráfica, resta agradecer por não termos outro Hulk igual ao de Ang Lee nas telas, como Lobisomem.

Com uma série de diálogos e situações clichês. O filme faz uma série de erros táticos do qual nunca se recupera. Enquanto no original as próximas vítimas do homem-lobo eram marcadas por um pentagrama, na clara alusão a estrela de Davi dos nazistas, aqui não há estrelas, não há suspense, não há terror.

Há sim, sustos baratos. Regados com música alta e estouros e rosnados fortes do monstro na tentativa de assustar e criar medo.

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