A Corrida contra a Extinção

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Segundo o documentário A Corrida Contra a Extinção, colocando a história da Terra em um relógio de 24 horas, a humanidade ocuparia os últimos segundos antes da meia-noite. Ou seja, estamos há muito pouco tempo ocupando este planeta. Mesmo assim, já provocamos tantos estragos nele e em seus habitantes que chegamos a ser mais perigosos que o asteroide que exterminou os dinossauros. E o doloroso, mas necessário documentário, com sua música tema, [video_lightbox_youtube video_id=”Yyx9wMrmgXM&showinfo=0″ width=”640″ height=”360″ anchor=”Manta Ray“] (música por J. Ralph e letra de Antony Hegarty), que foi indicada ao Oscar de melhor Canção Original, nos mostra que já fizemos diversas espécies desaparecerem da Terra, outras estão em processo de extinção, mas ainda existe esperança de um futuro melhor.
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No documentário, vemos muitas imagens e depoimentos dolorosos, que mostram animais sendo caçados, pesquisadores mostrando espécies ameaçadas de extinção e outras que praticamente estão extintas, pois só restou um único representante, defensores investigando possíveis comércios de animais ameaçados, cenas chocantes, tristes, revoltantes. Um professor nos mostra o chamado de acasalamento de um pássaro macho no Havaí, [video_lightbox_youtube video_id=”9FLSm-Sbu0o&showinfo=0″ width=”640″ height=”360″ anchor=”o KauaÊ»i ʻōʻō”], e termina contando que aquele é o último representante da espécie, e que a fêmea, que não existe mais, nunca virá. Um fotógrafo acompanha pescadores capturando uma [video_lightbox_youtube video_id=”yfgJx-ShRGI&showinfo=0″ width=”640″ height=”360″ anchor=”jamanta”] (Manta birostris), um tipo de arraia gigante, e as cenas são fortes. Um professor nos conta, enquanto tenta segurar as lágrimas, que há vinte anos existiam centenas de [video_lightbox_youtube video_id=”gIBtHtF9JlU&showinfo=0″ width=”640″ height=”360″ anchor=”baijis”] (Lipotes vexillifer), ou golfinhos-branco, e que ele sempre pensou que alguém interviria, que os salvaria. Mas isso não aconteceu, e eles desapareceram.
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Mas nem só de histórias tristes (e que são um pouco apelativas, como os vídeos de vegetarianos nos convencendo a não comer carne, mas acredito que não há outra maneira de provar o ponto aqui) é feito o documentário. Existem também muitos pontos positivos e histórias de sucesso no resgate a esses animais em perigo intercalando-se às histórias de terror. O relato de um fotógrafo que retirou o anzol de uma jamanta, e voltou para passar a mão na parte ferida do animal, como que para garantir que tudo ficaria bem, e ganhou uma confirmação de mútuo entendimento do animal. A imagem de [video_lightbox_youtube video_id=”EsUP2dftN9w&showinfo=0″ width=”640″ height=”360″ anchor=”Jane Goodall soltando um chimpanzé resgatado na natureza”] e sendo abraçada pelo animal. E o mais importante, que fecha o filme com um sentimento de esperança em um futuro melhor, que é a inserção da jamanta na lista de animais em perigo de extinção, possibilitando que sua caça seja proibida.
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E em meio a todas essas histórias, que nos deixam tristes, e logo após cheios de esperança, somos embalados pela música tema do filme, [video_lightbox_youtube video_id=”Yyx9wMrmgXM&showinfo=0″ width=”640″ height=”360″ anchor=”Manta Ray“], que é como a jamanta se chama em inglês. A música em si é belíssima e a letra, emocionante. Como um grito de socorro do animal, prevendo sua extinção: “I am dying now / Inside me / My children” (Estou morrendo agora / Dentro de mim / Meus filhos). Ou até mesmo um alerta para um possível futuro para a humanidade: “Without biodiversity / I’m nothing / It’s like I never / Existed” (Sem biodiversidade / Não sou nada / É como se eu nunca tivesse / Existido).
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Filme e música nos alertam para a necessidade de mudança, em busca de um futuro melhor. E são bastante convincentes, e engajadores. Assista ao documentário, ouça a música e deixa pra gente sua opinião: será que ela ganha o Oscar de melhor Canção Original?
Nota:

[wpdevart_youtube]qxI8VZkObE4[/wpdevart_youtube]

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