Cinquenta Tons Mais Escuros

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"Cinquenta Tons Mais Escuros" é menos envolvente do que o primeiro filme

Tudo podia mudar com um novo diretor no segundo filme da trilogia Cinquenta Tons. E infelizmente mudou para pior!

Se você leu todos os livros (os 3 na visão de Ana e o 4º que tem a história contada por Christian Grey) sabe que o segundo livro é o mais sensual. Era o que esperávamos desse filme, erotismo e tensão por duas situações de perigo presentes nessa história.

Mas vamos falar sobre as coisas boas que foram mantidas em Cinquenta Tons Mais Escuros. Aqui Anastasia (Dakota Johnson) está incomodada com os hábitos e atitudes de Christian Grey (Jamie Dornan) e decide terminar o relacionamento e focar no desenvolvimento de sua carreira. Ele, no entanto, não desiste tão fácil e fica sempre ao seu encalço e chega a hora que aceita as regras dela. Tal cortejo acaba funcionando e ela reinicia o relacionamento com o jovem milionário, sendo que, aos poucos, passa a compreender melhor os jogos sexuais que ele tanto aprecia.

As discussões, desde o primeiro filme, sobre a atuação do casal de atores podem continuar aqui. Falta de expressão demais ou de menos afetam a credibilidade da história. E tudo que gostaríamos de ver de sensualidade acaba no momento que não acreditamos que Jamie Dornan – o Senhor Grey – está apaixonado pela senhorita Steele.

O momento mais esperado, o baile de máscaras, deixa a desejar e passa muito rápido, enquanto todas nós desejávamos ter bolinhas como aquelas por um longo tempo e sentir o que o livro nos passou (lembro que elas desapareceram das sexy shops pelo mundo).

O filme está, plasticamente, mais colorido, mais ágil e menos sedutor (na escala de excitação o primeiro filme apesar de não chegar aos pés da primeira publicação, está bem melhor que o segundo, que devia ter mais sensualidade e não consegue demonstrar tudo isso).

Cenas ainda mais curtas e menos corpos deixam o filme liberado para uma faixa etária menor que desagrada as fãs.

Grande pena foi a trilha sonora utilizada no cinema, a lista de músicas citadas no livro parece bem mais coerente e adequada, de qualquer forma ela não deixa a desejar, só agrada um público muito mais jovem.
Independente das incoerências entre o que imaginamos em nossa leitura e o que a telona nos apresenta, o filme mostrou todos os dramas, roupas e tapas necessários para contextualizar a história. Ele continua a história que ficou faltando em Cinquenta Tons de Cinza e deixa uma pequena curiosidade para o filme que vai finalizar a trilogia nos cinemas.

Todo critico é um pouco de diretor, certo?!? Eu teria filmado cenas mais sensuais do que a classificação permite, mas não sou a dona da história! Ainda assim acho que vale a pena se encantar e torcer junto por um final mais do que feliz, porque todos nós queremos um Christian Grey em nossas vidas, mesmo que em nossos sonhos mais loucos.

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