Te Amarei Para Sempre

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Te Amarei Para Sempre" tem um roteiro fraco

“Te Amarei Para Sempre” é uma história romântica dentro de um filme de ficção dentro de um filme de suspense. Dirigido por Robert Schwentke (“Plano de Vôo”), a partir do romance de Audrey Niffenegger, com o intuito de envolver os corações dos expectadores, mas que, em muitos momentos só o faz coçar a cabeça em sinal de desentendimento.

Eric Bana interpreta Henry, um bibliotecário de Chicago, que sofre de um distúrbio genético chamado Síndrome Cronológica, levando-o a desaparecer sem perceber e viajar no tempo e espaço.

Estranhamente, ao invés de aparecer em uma luta romana sangrenta ou no meio de um dos discursos de Hittler, ele sempre tende a chocar-se com uma jovem menina chamada Claire (Rachel McAdams).

Na verdade, se o expectador parar para pensar, pode se assustar, com os aspectos legais de o encontro de um cara, no auge de seus 40 anos, com uma menina de 6. Mas o diretor e seu roteirista, auxiliado pela musica incessante de Mychael Danna optam por amenizar o romance trágico à là “Benjamin Button” com um pouco de humor.

Uma das coisas boas sobre ser um viajante do tempo, ao que parece, é que se pode facilmente escapar do banco de trás do carro de um policial. Ou descobrir os números da loteria para fazer sua esposa ganhar 5 milhões de dólares. Piadas fáceis, que não tem sentido em uma trama que se pede mais dramática.

Bana empresta um lado romântico que até então não tinha demonstrado, para os familiarizados com “Hulk” e “Munique” há um quê de estranhamento. Enquanto McAdams empresta inteligência e carisma em seu papel, de uma romântica sentimental apaixonada desde pequena.

Até onde se sabe, o filme passou por várias refilmagens ao longo da pós-produção. Não é difícil perceber. Várias questões ficam no ar e o pior: como várias vezes os personagens se encontram em diferentes versões de suas vidas, fica fraco o retrato que a produção tenta passar da crueldade da mortalidade humana.

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