Último Alvo está longe de ser o melhor trabalho de Liam Neeson, mas nem por isso é um filme ruim e se você tiver paciência para esperar uma história desenvolvida em banho maria vai até encontrar bons momentos.
Parece que a moda do momento é atores renomados que já estão com uma certa idade interpretar personagens que estão velhos e com algum problema de saúde, mas que ainda dão conta do recado. Michael Keaton fez isso de forma brilhante em Pacto de Redenção e agora foi a vez de Liam Neeson mais uma vez interpretando um personagem no fim da vida. Quero paz, sossego e aposentadoria, mas sempre acontece algo para tirar sua tranquilidade e ele volta a ação.
Bom, aqui esse “volta a ação” não tem tanta ação assim tá!? Aliás, ação passou longe do filme. É muito mais um filme de drama e uma tentativa de redenção e reparação do que perseguições, tiros, explosões e lutas.
Liam mandou muito bem, claro, mas a lentidão no desenvolvimento da história acabou tornando o filme cansativo, e ao contrário do que rolou no filme do Keaton, aqui a empatia com o personagem de Liam foi zero, provavelmente porque a lentidão dos acontecimentos acabou me irritando um pouco e porque eu esperava outra coisa. Ou seja, é bem capaz que a culpa seja minha e vocês gostem do filme, mas é a vida né!?
Os primeiros 50 minutos são bem cansativos, porém introduzem os personagens que serão importantes na história, a hora final do filme é a que tem um pouco mais de movimento e algumas boas cenas.
Não posso dizer que é um filme ruim. Mas eu não gostei do que vi e não é o tipo de filme que gosto. Boa sorte aí e espero que gostem mais do que eu.