Um Momento Pode Mudar Tudo

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A oscarizada atriz Hilary Swank, que arrasou em Meninos não Choram (1999) e Menina de Ouro (2004), interpreta Kate, diagnosticada com ELA (esclerose lateral amiotrófica), em Um Momento Pode Mudar Tudo. Hum… esse tema rendeu um Oscar a Eddie Redmayne este ano, por sua interpretação do cosmólogo Stephen Hawkings na cinebiografia A Teoria de Tudo. Opa, mais um prêmio para Swank? Acho que não, mas vou deixar você responder lá no final da resenha.

Apesar de Um Momento Pode Mudar Tudo ter a faca e o queijo na mão, ele não consegue trabalhar muito bem os personagens e suas motivações, e acaba não convencendo. Na história, Kate (Swank), casada com o bonito-mas-ordinário Evan (Josh Duhamel), é diagnosticada com ELA e tem de se adaptar a uma nova rotina na qual é totalmente dependente do marido e de enfermeiras. E a mais nova destas é Bec (Emmy Rossum), uma estudante universitária tentando se encontrar. Depois de muitas desventuras, as duas ficam muito amigas, lembrando muito o filme francês Os Intocáveis (2011), e Bec ajuda Kate a se libertar e viver sua vida, apesar de sua doença, enquanto Kate ajuda Bec a se encontrar.

O filme tem seus momentos, mas como tudo parece muito manipulado para fazer você chorar, não dá pra realmente entrar no clima do filme. E como a fórmula já é batidinha pra caramba, e se mostrou melhor em filmes como Os Intocáveis, que é uma comédia incrível que te faz se emocionar sem forçar a barra, Um Momento Pode Mudar Tudo fica devendo.

Apesar disso, gostei da atuação de Emmy Rossum, que quando não está interpretando a adolescente perdida, se mostrou muito sensível e dedicada, e convenceu. Já a personagem Kate não acrescentou nada, e chegou a ser irritante em momentos do filme. O marido dela, então, é de dar raiva.

Bom, este é um filme estilo Sessão da Tarde. Você dá algumas risadas, chora aos montes e tal. Se vale ir ver? Sempre! Vale ver e voltar aqui pra comentar o que achou do filme 😉

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