Valerian e a Cidade dos Mil Planetas

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Luc Besson volta ao gênero de ficção científica com "Valerian e a Cidade dos Mil Planetas"

Valerian e a Cidade dos Mil Planetas é baseado na série de quadrinhos franceses Valerian e Laureline, de 1967, que dizem ter inspirado Star Wars e O Quinto Elemento. As semelhanças entre as produções de Valerian e a Cidade dos Mil Planetas e O Quinto Elemento obviamente são gritantes já que ambas foram realizadas por Luc Besson.

No filme, Valerian (Dane DeHaan, de O Espetacular Homem-Aranha 2 – A Ameaça de Electro) é um agente viajante do espaço que luta ao lado da parceira Laureline (Cara Delevingne, de Esquadrão Suicida), por quem é apaixonado, em defesa da Terra e seus planetas aliados, continuamente atacados por bandidos intergaláticos. Quando chegam no planeta Alpha, eles precisarão acabar com uma operação comandada por grandes forças que desejam destruir os sonhos e as vidas dos dezessete milhões de habitantes do planeta.

O filme tem um roteiro batido. Você já viu elementos dele em diversas outras produções e mesmo que a obra original tenha servido de inspiração para diversas outras, sua adaptação soa como uma cópia dos demais. Então qual o motivo para ver Valerian e a Cidade dos Mil Planetas?

O universo colorido criado por Besson para o filme é deslumbrante e cheio de vida e sobrepuja a construção pífia de seu Valerian. O personagem deveria ser tão sexy e carismático quanto um jovem Han Solo, mas acaba sendo quase tão apático quanto o Neo de Keanu Reeves, em Matrix.

Felizmente, Cara Delevingne está inspirada o suficiente, diferente do trabalho que fez em Esquadrão Suicida, e torna o filme mais interessante quando este segue a sua personagem. Mesmo que hajam deslizes no roteiro que a coloquem como donzela em perigo em alguns momentos.

Assim como a péssima Milla Jovovich, em O Quinto Elemento, Rihanna parece um robô atuando aqui (diferente do bom trabalho que fez em Bates Motel), mas isso não estraga o filme. A construção visual incrível e Delevingne o salvam. Podemos até não desejar uma sequência “Valeriana”, mas uma continuação “Laurelineana” cairia como uma luva.

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