Viva a Vida!

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Em busca de si mesma: "Viva a Vida!"

Viva a Vida!, comédia dramática nacional estrelada por Thati Lopes e Rodrigo Simas, se destaca por transformar uma história aparentemente simples em uma jornada emocionante de autodescoberta e reconexão. Com uma mistura cativante de humor e emoção, o filme nos leva a refletir sobre como os mistérios do passado podem guiar o caminho para um futuro mais pleno e significativo.

Jessica, interpretada com autenticidade por Lopes, é uma jovem sufocada pelas responsabilidades e pelo peso de uma rotina sem espaço para sonhos. Sua vida ganha uma guinada inesperada quando ela encontra um medalhão idêntico ao que sua falecida mãe deixou para ela. Essa descoberta serve como catalisador para uma viagem transformadora, tanto física quanto emocional, enquanto Jessica embarca para Israel ao lado de Gabriel, um enigmático “primo” vivido por Simas.

A química entre os protagonistas é um dos pontos altos do filme. Gabriel, com seu charme descontraído e uma personalidade cheia de nuances, é tanto uma fonte de conflitos quanto de aprendizado para Jessica. A relação entre os dois vai além da comédia romântica típica, oferecendo momentos genuínos de conexão e crescimento mútuo.

O cenário em Israel é um personagem à parte, adicionando uma beleza visual à narrativa. Os marcos históricos criam um pano de fundo rico para os encontros inesperados e os segredos familiares que surgem ao longo da história. Essa ambientação, combinada com as revelações do roteiro, reforçam o tema central do filme: a busca por pertencimento e identidade.

A direção de fotografia e a trilha sonora contribuem para a atmosfera calorosa e acolhedora, enquanto o roteiro habilmente equilibra humor e momentos mais reflexivos. A jornada de Jessica é universal em seu apelo, explorando questões sobre raízes, família e os sacrifícios necessários para abraçar quem realmente somos.

Embora Viva a Vida! possa parecer previsível em certos aspectos, o carisma do elenco e a sinceridade da narrativa garantem que o filme não faça feio com o espectador. Ele não apenas celebra a importância de revisitar o passado, mas também lembra que, mesmo nas curvas inesperadas da vida, há sempre espaço para recomeçar. Uma experiência leve e envolvente, que aquece o coração e inspira a alma.

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