A Hora do Espanto

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"A Hora do Espanto" atualiza o clássico original e usá-o como antídoto ao mundo de Stephanie Meyer

Imagine se um vampiro mudasse para a casa ao lado da sua, um vampiro de verdade, não como aqueles brilhantes e apaixonados da outra franquia. Esse é o principal prazer em se ver um conto vampiresco atual: vampiros de “verdade”.

O brilho estelar de Colin Farrell pode ter esmaecido, mas ele ainda se mostra um bom ator, sendo ele, ao lado de Toni Collette, os dois atrativos dessa refilmagem agradavelmente trash do “clássico” de 1985.

Craig Gillespie (o diretor do agradável “A Garota Ideal”) entendeu o porquê dessa refilmagem: atualizar o clássico original e usá-lo como antídoto ao mundo de Stephanie Meyer. É a volta dos vampiros ao que costumavam ter: atrevimento, maldade e diversão.

Ver um vampiro se destruir ao sol, fugir de um crucifixo e queimar com água benta, nos tempos de hoje, não tem preço.

Claro que o filme tem seus defeitos: Precisava ser em 3D? Não. Precisava ser refilmado? Não. Mas é em 3D e foi refilmado, então o jeito é se divertir, na medida do possível e revisitar o longa original, antes de qualquer coisa, é sempre uma boa pedida.

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